Percy Jackson e os Olimpianos – 1×06: A ida de uma zebra para Las Vegas

Caso tenha perdido, temos textos sobre os outros cinco episódios da série!

Novamente temos um episódio mais curto e que muda bastante em comparação ao livro. Para mim, acabou sendo também um episódio que deixou muito mais a mostra os erros cometidos ao longo da narrativa criada para a primeira temporada.

Avisos importantes!

Eu estou escrevendo estes textos conforme os episódios são lançados. Então se eu apontar ou perguntar algo aqui que é abordado ou respondido em um episódio mais à frente, lembre que no momento da escrita deste texto eu não tinha como saber que isso aconteceria.

Durante o texto vou discutir o que pode/vai vir nos próximos episódios da série, então ele pode conter alguns spoilers do primeiro livro da série literária e da própria série.


O quarto episódio leva o título do décimo sexto capítulo de O Ladrão de Raios e adapta o restante do capítulo 16 até metade do capítulo 17. Foi dirigido por Jet Wilkinson assim como o episódio anterior. Existia dois tipos de pessoas esperando pelo sexto episódio, as que queriam que Poker Face da Lady Gaga tocasse em algum momento e as que queriam referências aos irmãos Di Angelo (se você não sabe quem são, relaxe, ainda não é importante, estamos falando de assunto para a terceira temporada), era esperado que nenhum dos dois tipos conseguisse o que queria, no fim, um conseguiu, mas falo disso mais adiante.

O episódio começa com um sonho, mas um pouco diferente dos anteriores. Estamos novamente na Academia Yancy, de onde Percy foi expulso no primeiro episódio, e vemos o diretor (Hiro Kanagawa) falando com alguém que não vemos, mas que sabemos que é o ladrão de raios. De início fiquei confusa e criei várias teorias na minha cabeça sobre o diretor ser o vilão o tempo todo, até perceber que era mais uma representação da mente do protagonista e o diretor estava só representando a figura misteriosa que já conhecemos. A conversa também denuncia que a parceria entre o vilão e o ladrão é complicada, já que o diretor ameaça substituí-lo, dizendo que lhe deu as ferramentas para roubar o raio-mestre, mas que ainda assim o foi tirado deles e mesmo que o erro já tenha sido corrigido, se não se provar, o ladrão será trocado. Então o ladrão perdeu o raio e depois o recuperou? Levanta a curiosidade do que pode ter acontecido. Ele também diz que existe muito mais em jogo, algo maior do que uma guerra entre Zeus e Poseidon. Mas o que poderia ser maior do que uma guerra entre o céu e o oceano?

Quando Percy (Walker Scobell) acorda, ele, Annabeth (Leah Sava Jeffries) e Grover (Aryan Simhadri) ainda estão no caminhão que Ares (Adam Copeland) conseguiu para lhes dar carona. As jaulas estão todas tampadas com tecidos e só ouvimos os sons dos animais que estão ali, um jeito de economizar com efeitos visuais, já que hoje em dia pouco se usa animais de verdade nessas produções. Acabou sendo cortado da cena o momento em que Percy descobriria uma nova habilidade sua, mas é algo que pode ser encaixado depois sem problemas. Grover abre uma escotilha de ventilação para a luz entrar no lugar e poder chegar ao prisma que Annabeth tem em mãos. Algo que eu, como uma boa cria da TV Cultura e tendo assistido a todos os episódios de De Onde Vem? (2001), sempre que li Percy Jackson e os Olimpianos me perguntei por que semideuses não andavam com prismas para fazer seus arco-íris quando precisassem.

O que importa é que alguém na sala de roteiro pensou nisso, e temos bastante tempo economizado com Annabeth conseguindo conjurar sua mensagem de Íris ali dentro mesmo. O que preciso dizer, eu amei. Até mesmo um som de estática existe enquanto ela procura um “sinal”. E caso você tenha se perguntado, acredito que sim, Íris seja podre de rica, monopolizando o único modo de fazer ligações no mundo mágico. Apesar de tentarem falar com Quíron (Glynn Turman), é Luke (Charlie Bushnell) quem atende e avisa que o centauro está tentando cuidar dos ânimos no Acampamento Meio-Sangue, pois os chalés estão escolhendo lados, presumivelmente o mesmo lado que seus patronos e matronas. Os dois contam que Grover percebeu que Ares não apenas sabia quem era o ladrão, como o estaria protegendo, logo, deveria ser sua filha favorita, Clarisse (Dior Goodjohn) e orientam para que ela seja presa e interrogada.

Porém quando Percy diz isso, Annabeth dá um olhar diferente e quase é possível ouvir as engrenagens na sua cabeça funcionando, imagino que nos próximos episódios vamos saber o que ela esteve pensando. Luke diz que os dois parecem um casal de velhinhos tentando repassar o que aconteceu em cada dia da semana desde que deixaram o acampamento, o que me deixou muito confusa, mas entendi que estavam na manhã da quarta-feira. Antes que Percy conseguisse pedir um conselho sobre como lidar com Hermes, Annabeth desligou, pois pai e filho não se dão bem e ela não queria aborrecer Luke. Lembrando sempre: todo mundo nesse universo tem daddy issues ou mommy issues, quando não ambos.

Chegando a Las Vegas, Grover quis soltar os animais dos traficantes dizendo que são artistas, muito inteligentes e só precisavam de alguém para abrir as jaulas. Obviamente ele estava errado e os animais só saem andando pela cidade, mas com sua benção de sátiro poderiam chegar a uma floresta em segurança, mas as pessoas no caminho teriam que se cuidar. E sim, pode não parecer, mas tem uma zebra naquela cena, ela aparece de costas e andando, então se piscar, perde, o destaque acabou ficando para o avestruz e para o camelo em primeiro pla,no, o que não fez muito sentido, visto o título do episódio.

Não foi difícil encontrarem o Hotel Cassino Lótus, já que ele tem um formato enorme de flor de lótus com uma montanha russa construída ao redor, um lugar enorme, luxuoso e brega. Logo na entrada, não tivemos Lady Gaga, mas tivemos Dua Lipa. Percy fala sobre curtir um pouco o lugar e chama Annabeth finalmente de wise girl, que seria ao pé da letra “garota sábia”, nos livros esse apelido é adaptado como sabidinha e assim se manteve na legenda, mas na dublagem ele a chamou de espertona. Isso deixou bastante gente zangada, mas eu já esperava essa mudança, porque “sabidinha” funciona muito melhor lendo em um livro do que dito em voz alta, então esperava que transformassem em “espertinha”, o que pode ter sido levado em consideração e talvez tenham pensado que o –inha poderia ser interpretado como pejorativo ou deboche, ou apenas que ficaria muito na cara o carinho e seria melhor deixar na provocação, que é como esses apelidos surgem, Percy e Annabeth se provocando. Foi uma questão para muita gente, mas pessoalmente não é algo que me incomodou.

A dificuldade desse episódio era a sequência do cassino, e talvez o momento mais esperado de toda a temporada. No livro, sinceramente, essa parte é meio chata, apenas um artifício de Rick Riordan para fazer o tempo passar mais rápido, dura cinco páginas apenas. O trio resolve parar para descansar e POR ACASO acaba caindo ali, toma um banho, come e se distraem nos fliperamas quando percebem o que está acontecendo e vão embora, usam um cartão infinito que ganharam lá para pagar um táxi e pronto, não era e nunca foi nada de mais realmente. O que aconteceu no entanto foi que em 2010 em Percy Jackson e o Ladrão de Raios (Percy Jackson & the Olympians: The Lightning Thief, 2010), essa cena se tornou icônica de tão divertida e marcante para quem assistiu, e o mesmo se esperava dela na série. Não era necessariamente sobre tocar Poker Face, era sobre ter aquele clima de gracejo, de do nada parar a história para mostrar um sátiro dançando, o que se esperava era apenas diversão. A série já vem tendo que lidar com o efeito nostalgia dos filmes e esse momento era bem crítico quanto a isso.

Quando chegaram, Grover mencionou A Odisséia, que Percy só leu o quadrinho – sim, isso conta –  e o covil dos comedores de lótus. Pelo andar da série, já era esperado que soubessem do que se tratava aquele lugar, isso já aconteceu em episódios anteriores, algo que me agrada, porque Ananbeth e Grover vivem e respiram aquele mundo, faz sentido eles saberem do que referências tão óbvias se tratam, e também já era esperado que as crianças não comessem a flor porque Tio Rick ficou chateado de seus personagens fazerem isso em 2010 e ser uma apologia às drogas. Importante lembrar que foi ele quem colocou essa apologia em primeiro lugar, mas vamos seguindo. É combinado que se não comerem nada deve ficar tudo bem e fica bem claro para nós que não vai ficar tudo bem, os efeitos vão ser sentidos mesmo assim.

Enquanto passeavam pelo lugar, é possível perceber pessoas com roupas de diferentes épocas, uma suave pista que pode passar despercebida. O trio se separou e novamente Percy e Annabeth ficaram juntos. Ela revela que além da ajuda de Hermes quer falar com ele por ser próxima de Luke e conta sobre a mãe dele, uma vidente que tinha capacidade de enxergar através da Névoa, algo que costuma levar mortais à loucura, o que fica subtendido que aconteceu com ela. Por conta disso Luke culpa Hermes e Hermes nunca conseguiu fazer as pazes com o filho. Como eu só reli O Ladrão de Raios tive que pesquisar um pouco sobre e embora faltem/sejam omitidos alguns detalhes, é basicamente isso mesmo, nada novo foi acrescentado a essa história, mas não vou falar sobre agora, pois pode ser assunto dos próximos episódios.

Percy finalmente abriu o jogo e contou sobre seus sonhos e a figura misteriosa nele. Annabeth deduz que obviamente seriam Hades e Clarisse, afinal eram quem ordenou o roubo e quem roubou o raio-mestre. Logo depois encontram Hermes (Lin-Manuel Miranda) jogando dados em uma mesa, ele diz que existe para além do tempo e do espaço, por isso é o mensageiro. Quando Annabeth conta que são amigues de Luke, ele os teletransporta para outro lugar do hotel para conversarem. Basicamente ele nega a ajuda, diz que não tem um bom histórico ajudando semideuses, Annabeth tenta convencê-lo, lembram de um dia em que ela viu uma briga entre ele e Luke pelo que aconteceu com a mãe dele, e ele diz que foi dito para ele se afastar de Luke e da mãe dele, que foi terrível, mas ele só piorava tudo. Conta sobre estar perto de quem ama e um sempre machucar o outro, diz que Percy sabe disso, toca na sua mão e temos um flashback de mini Percy (Azriel Dalman) em um carro em frente a uma escola particular, provavelmente sendo deixado lá por sua mãe e Annabeth não se deixa ser tocada e diz que também sabe como é, se aborrece e sai.

Sozinho com Percy, Hermes fala sobre como a paternidade é difícil, que ele não se envolve mais e foi Poseidon quem disse para ele ficar longe, é difícil observar tudo sem fazer nada, mas que às vezes a paternidade é isso. Vamos deixar claro que isso é pura bobagem, essa é a solução mais fácil, não a mais difícil, não à toa, o próprio Poseidon não parece mais concordar tanto assim com essa ideia. Antes de olhar para seu relógio ele finaliza dizendo que é difícil para deuses se sentirem impotentes e estão fazendo o melhor que podem. Como eu disse em outros textos, falhos e imperfeitos, por mais que queiram negar isso. 

Nesse meio tempo Grover encontrou com um personagem novo, um sátiro chamado Augustus (Ted Dykstra), que é bem sem graça e se trata de um outro buscador que conhecia o finado tio Ferdinando. Ele diz que encontrou Pã por ali e pede a ajuda de Grover que, é claro, se prontifica e o segue até uma área de jogos, cheia de vozes, sons de brinquedos e uma gritaria sem fim que só uma área infantil tem. Esse cenário seria onde teríamos um lampejo dos Di Ângelo (de novo, ainda não é importante, nem se preocupe), que aparentemente seguindo uma dica do próprio Aryan Simhadri, que falou para prestarem atenção no áudio, algumas pessoas conseguiram ouvir gritos de “Bianca” ao fundo. Eu assisti alguns vídeos e não ouvi muita coisa, mas parece que foi isso mesmo. Também surgiram milhares de vídeo no TikTok de pessoas apontando várias crianças diferentes como Nico e Bianca, sendo que é uma cena cheia de crianças justamente para enganar quem assiste, até o ator do mini Percy estava ali no meio fazendo volume. Mas bem, Grover percebe que não precisava comer a flor para sentir os efeitos e fica confuso.

Percy e Annabeth finalmente percebem que tem algo errado, o tempo ali passa diferente e já é quinta-feira – como eu disse, no início entendi que era quarta – e imagino que o prazo final da missão seria sexta-feira ou sábado. Ou seja, Hermes os enrolou sabendo disso? Ele pretendia que perdessem o prazo? Queria salvá-los da guerra de algum modo? Difícil saber. Annabeth revela o molho de chaves com um caduceu, um dos símbolos de Hermes e que pretende roubar o carro dele e Percy conta que a flor é borrifada no ar, então respirar ali já os deixa sob os efeitos dela. A dupla lembra-se de Grover, perseguem Augustus e encontram o amigo em um tipo de jogo em realidade virtual, ele esqueceu tudo, mas diz que sentiu que estava chegando em Pã enquanto jogava, o que é no mínimo intrigante, qual relação aquele jogo poderia ter com o deus da natureza?

A sequência termina e eu não estou sozinha em não ter gostado muito, pelo que observei buscando opiniões. Tem muita coisa que não encaixa ou que faz falta. Primeiro que esse objetivo de encontrarem Hermes não convence, ele não é o deus das apostas, dos jogos, da sorte e no universo de PJO, ele não é nem o mais farrista, as crianças poderiam se distrair ali e depois sair correndo para tentar acha-lo, ele diria que precisa ir ao Olimpo pela guerra iminente, jogaria as chaves do táxi para eles, que teria o mesmíssimo efeito. Entretanto, o que senti mais falta foi o que mencionei antes, a diversão. Ver o trio se perder no feitiço do cassino, brincar, trapacear em mesas e jogos com o boné de Annabeth ou os tênis de Grover, teria sido incrível, mas eles não se entretém, focam no objetivo, mas novamente sem um senso de urgência, acaba que se torna uma grande barriga no episódio.

O que senti mais falta na verdade, foi a sensação de perigo. Senti falta de mostrarem o hotel cassino como uma grande prisão de portas abertas, onde não se sai por pura e simplesmente não querer sair, a pessoa pode ficar ali por décadas e nem perceber, é um lugar EXTREMAMENTE PERIGOSO, e a sensação de perigo que sentem é nula.

Agora cada vez mais atrasades por conta de Grover –  mas nem por isso andando mais rápido – o trio procura pelo carro de Hermes que se revela ser: um táxi. Porém é claro, o deus sabia que tinha sido roubado, afinal estamos falando do deus mensageiro, deus dos viajantes e deus dos ladrões, mas acima de tudo, um cara bem compreensivo, afinal além de deixar que peguem o táxi, explica como ele funciona e indica o atalho para o Mundo Inferior. É então que vem a melhor cena do episódio, Percy tentando dirigir. Talvez para mim ela tenha sido um pouquinho longa demais, mas foi ótima de qualquer modo, além de sabermos agora a aparente única falha nos conhecimentos de Annabeth: os meios de transporte. Mas o que foi realmente intrigante foi o carro preto suspeito passando pelo estacionamento, algo sobre ele parece que será revelado depois.

Finalmente, nossas crianças conseguem chegar instantaneamente em Santa Mônica. O que me fez pensar, se Hermes queria que as crianças se atrasassem, por que ajudá-las a chegar em Los Angeles? Grover volta ao normal e a explicação dada para ele se perder tanto era estar sozinho, o que foi fofo, mas um pouco fraco, até porque Percy e Annabeth se separam por um tempo depois da conversa com Hermes e nada acontece. Percy entra na água e reencontra a Nereida que viu no rio Mississipi, que o informa que Poseidon esperou o tempo que pôde, mas teve que ir para a guerra. Ele não culpa Percy, acredita que ele foi bravo, corajoso e está orgulhoso dele, mas o solstício passou e a missão acabou, o que me fez soltar um “O QUÊ?” Já que no livro, nesse momento faltava um dia. Percy diz que vai até o fim e a nereida o presenteia com quatro pérolas, que me fez soltar um segundo “O QUÊ?”, pois no livro ele recebe apenas três. E no fim ela diz para ele salvar o mundo e depois a sua mãe. Bom, evidentemente os próximos episódios foram feitos para surpreender leitores da saga também, não apenas quem não conhecia.

Entretanto mais uma coisa me desagradou. Desde o segundo texto dessa cobertura, eu falei sobre como foi dada pouca importância para a data limite do solstício de verão na história, mas agora parece não que ele perdeu a importância, mas que nunca importou. Tal como o raio-mestre no episódio anterior, nunca foi dado o peso necessário para seu roubo e sua recuperação, e nem importa mais, já que Ares revelou que devolvido ou não, haveria guerra. Então qual é o objetivo dessa missão? Eu sou uma idiota por me preocupar desde o início com essa guerra e esse solstício só por ter lido o livro, sendo que a série na verdade foi bem honesta sequer se dando ao trabalho de me iludir fingindo que essas coisas teriam alguma relevância? Eu realmente espero estar sendo chata e quebrar a minha cara nos episódios finais, que sejam surpreendentes e etc, mas o gosto que ficou na boca nesse final não foi de surpresa, mas um pouquinho de frustração.

No geral, foi um episódio com mais humor, mas que continua sem nenhum senso de urgência e que acabou dividindo opiniões. Pessoalmente, achei que acabou sendo uma enorme barriga na reta final da série que deixou mais evidente os problemas que ela tem ao invés de divertir a quem assiste. Ainda considero a direção de Jet Wilkinson a melhor até agora, mas aqui ela sofreu demais com o roteiro que lhe foi dado.

Temos imagens do próximo episódio, mais especificamente: Percy entrando em uma loja, o deserto que ele viu em seus sonhos com uma espécie de teto cheio de estalactites, o trio de frente pra um rottweiller de três cabeças, Grover e Percy correndo em uma espécie de floresta, depois os dois no deserto e os tênis com asas ativos, Annabeth escalando algo e depois andando entre talvez múmias – momentos que parecem levar a crer que as crianças vão se separar – Grover e Percy na frente de um portão de pedra que se abre, o trio novamente na praia de frente para Ares que está armado e Percy sacando sua espada. Não, você não entendeu errado, vai ter uma senhora luta no próximo episódio. 

Vale lembrar que em preparação para a série, também tivemos textos sobre o primeiro livro de Percy Jackson e os Olimpianos, e suas adaptações, o filme de 2010 e a graphic novel.

Nos vemos no episódio 7, o penúltimo da temporada!


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