Percy Jackson e os Olimpianos – 1×03: Nossa visita ao Empório de Anões de Jardim

Caso tenha perdido, temos texto sobre o primeiro e o segundo episódios da série!

Este foi o episódio que mais se afastou do livro até agora, mas ironicamente também foi o que melhor captou a essência dele, com direito a muito desenvolvimento de personagens e novas interpretações.

Avisos importantes!

Eu estou escrevendo estes textos conforme os episódios são lançados. Então se eu apontar ou perguntar algo aqui que é abordado ou respondido em um episódio mais à frente, lembre que no momento da escrita deste texto eu não tinha como saber que isso aconteceria.

Durante o texto vou discutir o que pode/vai vir nos próximos episódios da série, então ele pode conter alguns spoilers do primeiro livro da série literária e da própria série.


O terceiro episódio leva o título do décimo primeiro capítulo de O Ladrão de Raios e adapta o que ficou de fora do capítulo 9 no episódio anterior até o capítulo 11. Foi dirigido por Anders Engström, diretor finlandês com muita experiência em séries, tanto locais quanto internacionais tendo trabalhado em Taboo (2017), The Tunnel (2013 – 2018), Hanna (2019 – 2021), See (2019 – 2022) e Helstrom (2020). São trabalhos bem variados, infelizmente eu não assisti a nenhuma dessas séries, mas todas parecem interessantes e algumas estão disponíveis em plataformas de streaming.

Assisti ao episódio duas vezes, uma vez dublado e outra legendado. Novamente, tudo segue muito bom e com alta qualidade, tanto as atuações quanto as dublagens, com algumas adições que gostei muito, mas ainda acho que Lorenzo Tarantelli, dublador do Percy está no mesmo tom, falando muito sussurrado a maior parte do tempo.

No início do episódio, ficou claro que dois elementos foram cortados da história: Argos, outro ser mitológico que trabalha no acampamento nos livros e um cão infernal invocado lá dentro, embora eu ache que existe como encaixar este no final da temporada.

Começamos no sótão da casa grande, cheio de relíquias e artefatos, incluindo o chifre do Minotauro que Percy (Walker Scobell) arrancou e conhecemos o Oráculo (Jennifer Shirley). Gostei do visual dela, mas o que me chamou mais atenção na cena foi nosso protagonista sendo engraçadinho, algo que vai se repetir por todo o episódio e espero que pelo resto da temporada, com a graça de Zeus. Apesar de ela não se apresentar aqui como geralmente faz, sim, é o famoso Oráculo de Delfos, que recita a profecia exatamente como está no livro.

“Você irá para o oeste, e irá enfrentar o deus que se tornou desleal.

Você irá encontrar o que foi roubado, e o verá devolvido em segurança. 

Você será traído por aquele que chama de amigo.

E, no fim, irá fracassar em salvar aquilo que mais importa.”

Originalmente a profecia é dita por uma visão da mesa de pôquer de Gabe (Timm Sharp), seu padrasto, mas como na série ele joga online, apenas ele está presente. As profecias são um elemento muito importante nessa saga, o que não fica claro, pois Quíron (Glynn Turman) não menciona, é que existem outras profecias em andamento. Como ainda tenho esperança de elas serem mencionadas, não vou entrar em detalhes, mas acho que merecia ter sido dito nesse episódio que as profecias costumam ter duplo sentido e seu significado só fica claro quando tudo se conclui.

Em seguida, é feita uma seleção. Quíron tem certeza que Hades é quem devem buscar porque o Oráculo disse para Percy ir para o oeste, e a entrada para o Mundo Inferior fica a oeste, em Los Angeles. A tal seleção é feita colocando os melhores campistas para serem escolhidos por aquele a quem a missão foi delegada. Não ficou claro, mas entendi que foram escolhidos os melhores campistas de cada chalé e é óbvio que Annabeth (Leah Sava Jeffries) é escolhida. No livro ela tinha sido voluntária, mas agora ela é escolhida por ser capaz de fazer o que for preciso para a missão ser bem sucedida.

Vamos para Grover (Aryan Simhadri), que foi colocado de castigo para recolher as fezes dos PÉGASOS! Onde o vemos falando com um pégaso preto, que eu imagino/espero que seja Black Jack, personagem querido demais por quem leu os livros, que será bem presente em temporadas futuras e também é quando aprendemos que sátiros podem falar com animais. Percy escolhe Grover como o último membro do trio por precisar de alguém em quem confie.

Com nosso protagonista terminando de preparar sua mochila, é possível observar mais alguns detalhes do Chalé 3, o Chalé de Poseidon. Além de azul e com uma representação em madeira do seu deus patrono, ele tem uma espécie de fonte no centro, ao invés de uma fogueira como era no Chalé de Hermes. A decoração é complementada com ossos de animais marinhos e materiais de pesca, o que pode confundir algumas pessoas, visto que os deuses controlam forças naturais ancestrais e seus habitantes, mas é importante lembrar que o mar provê, os mortais, a sociedade é essencial para que os deuses existam, então é preciso cuidar deles, por isso marinheiros rezavam para Poseidon. Eu não entendi onde ficavam os beliches, mas isso é um detalhe – eu amaria se fossem redes ao invés de camas.

Luke (Charlie Bushnell) entra e fica confirmado que a restrição aleatória dos livros de que é preciso permissão para entrar em um chalé que não é o seu, foi descartada. Curiosidade: quando fala dos dracmas, Percy faz uma piada sobre serem fichas para o Chuck E. Cheese’s, que se perde na dublagem, pois essa franquia de fast food não tem lojas aqui no Brasil. Mas o que importa é: os tênis voadores. Preciso dizer que amei o design deles, as asas vindo dos cadarços, que se apertam – o que faz sentido, firmeza para voar – e elas aparecem de um lado apenas, então, pé esquerdo é a asa esquerda e pé direito é a asa direita, diferente de como geralmente são retratados, com um par de asas em cada calçado. Luke diz que foi um presente de seu pai, ideia que nos foi apresentada no episódio anterior e faz sentido, o curioso é na verdade o garoto se desfazer deles, esses presentes são extremamente preciosos para quem os ganha. Vai vendo.

Na hora de partir, temos uma visão bem próxima do Pinheiro de Thalia enquanto Annabeth se despede e é possível perceber que na base da árvore ela tem um formato que lembra uma forma feminina que se contorce e estica para se tornar planta. Temos mais um pedaço da história de Thalia, com Grover explicando que enquanto ela, Luke, Annabeth e um sátiro protetor chegavam ali, eram perseguides pelas Fúrias, a filha de Zeus ficou para trás para salvar ês amigues e por seu sacrifício, seu pai a transformou no pinheiro protetor. Importante notar que é estabelecido que Thalia não morreu, Zeus a transformou ANTES, e não APÓS, sua morte. Como todes nós, Percy questiona porque transformar a filha em uma árvore e com as doces palavras de Annabeth (ironia) é mostrado que ela será uma sombra para ele, a última filha dos Três Grandes, uma semideusa poderosa e aquele foi seu fim. Ela é um exemplo para Ananbeth que se põe no comando, algo já esperado. Só o que me incomoda aqui é Percy carregando a caixa com os tênis o episódio inteiro, é muito estranho, bastava alguém calçá-los.

Um parêntese leve antes de falar da jornada, para quem tem dificuldade de visualizar a rota dela, nosso trio vai cruzar os Estados Unidos, basicamente o país inteiro, já que o Acampamento Meio-Sangue fica em Long Island e estão indo para Los Angeles. É literalmente de um litoral ao outro, do atlântico ao pacífico, quase 5 mil quilômetros.

Sem muita explicação de como, nosso trio chega à Nova York de táxi e entra em um nada glamoroso ônibus, apesar de Grover tentar romantizar a situação. Percy pergunta o óbvio, por que não estão indo de avião? Afinal, assim seria uma viagem de 6 horas e não 3 dias, ao que nosso fofo sátiro diz que achou que tinham dito a ele, – obrigada Grover, não falaram quase nada para esse moleque, conte tudo para ele antes que seja tarde – mas Zeus também está atrás dele e o céu é seu domínio, ir de avião seria suicídio.

Temos vários embates entre Percy e Annabeth, os dois tem personalidades fortes, Grover tenta evitar conflitos já que sátiros são da paz, fora que é bom lembrar que ele é mais maduro e mais velho que as crianças, sua tentativa com a música da harmonia foi perfeita demais. Na loja de conveniência temos nossa garota sentindo uma fúria, não apenas por ter bons instintos, mas por ser uma ameaça que ela já conhece. Grover explica que monstros sentem, de certo modo, os semideuses, que quanto mais poderosos, mais fácil de sentir e que em algum sentido tem a ver com o cheiro, por isso pegaram bancos no fundo do ônibus e perto do banheiro.

A conversa entre Alecto (Megan Mullally) e Annabeth é muito boa. Nos livros os monstros são retratados como máquinas de matar e pouco como seres pensantes, e os semideuses também só querem matá-los para se livrar do perigo. É bom ver que existe uma relação, por mais estranha que seja, entre as duas, e rendeu a frase “o orgulho da prole de Atena. Talvez a semideusa mais formidável viva” que é impossível não comparar com “das bruxas da sua idade você é a mais inteligente.”, frase clássica de Harry Potter. Quem leu meu texto sobre o filme de 2010 sabe sobre a relação entre as obras.

As ordens de Hades foram para levar o filho de Poseidon, de modo rápido e discretamente, silenciosamente, mas não sabemos o motivo exato e Alecto oferece ajudar na missão, caso Ananbeth entregue o garoto, afinal, estão indo para o Mundo Inferior e ela é de lá. O ataque das fúrias no ônibus é bem morno, no livro é um evento mais caótico, com carros caindo, explosão, gritaria, mas na série adaptaram com o veículo parado, abrem a janela e saem, a música no momento é bem mais tensa e ameaçadora do que a movimentação. Na fuga, Annabeth mata outra fúria, segundo os créditos é Tisífone (Sara J. Southey), então nos falta conhecer apenas uma delas, Megera.

Na floresta, é quando a narrativa começa a diferir do material original. O trio está em um caminho de sátiro, sem nada além da caixa com os tênis voadores, Percy quer pedir ajuda, mas Annabeth sabe que se fizerem isso, vão ordenar que os três voltem, o que resulta em outra briga. A garota esperou demais por essa oportunidade, por diversos motivos, e jogar a toalha tão cedo é impensável. Ouvimos sobre o tio Ferdinando, um querido, Annabeth joga algumas verdades na cara de Percy que sugere que ela ligue para a mãe. Como Grover disse poucas cenas antes, ninguém explicou para ele como funciona, não simplesmente se liga para os deuses, existe todo um distanciamento doloroso entre eles e seus filhes.

É quando finalmente temos a revelação de que Grover já foi protetor dos dois, foi ele quem acompanhou Annabeth e os amigos até o acampamento na noite da “morte” de Thalia. Isso coloca um peso nele para essa missão, então todo o trio tem uma grande pressão relacionada à missão em seus ombros. Ele sente cheiro de hambúrgueres e já sabe que tem alguém ali pertencente ao mundo mágico, por conta da localização.

Chegamos então ao ponto alto do episódio, o Empório de Anões de Jardim da tia Em. Rapidamente Annabeth já saca de quem é aquele lugar, não é algo que se disfarça ou engana como nos livros onde as crianças são enfeitiçadas pelo cheiro da comida, tudo está às claras desde o início. Na entrada do jardim já temos alguns possíveis spoilers de designs de monstros que podem aparecer. A reação óbvia foi quererem fugir, mas são emboscades por Alecto e ficam entre a panela e a frigideira. 

Quando Medusa surge, é de cair o queixo. Sua roupa vintage, melhor do que a burca do livro ou o traje de couro do filme, complementada perfeitamente pela atuação de Jessica Parker Kennedy, que evoca mistério, sedução, perigo e é claro, muito charme e beleza. Se Atena queria que essa mulher ficasse feia, ela falhou miseravelmente. Entretanto, ela não serve apenas em formosura, ela serve diálogos. Primeiro sobre Alecto, quando Medusa se dirige a ela meu primeiro pensamento foi “elas se conhecem?” e depois me perguntei “e por que não?” Elas devem se conhecer desde sempre, de outros carnavais, foram e voltaram do Tártaro várias vezes e devem ter se cruzado nesse percurso. Gosto dessa relação estabelecida entre os monstros, porque são criaturas de um mundo que é um ovo, resumido e que se conhecem, nos livros são bichos agressivos, mas na série estão se tornando muito mais interessantes.

Quando Annabeth diz que ela é um monstro, voltamos para o flashback do primeiro episódio em que Sally (Virginia Kull) fala para Percy que heróis e monstros são termos complicados. Foi quando eu soube que o tratamento diferenciado que previ para a personagem em meu primeiro texto estava certo. Sem o que fazer, o trio decide se abrigar no empório por algum tempo. Impossível negar o paralelo que Rick Riordan fez com Medusa e a bruxa de João e Maria, com sua casa cheia de doces, porém muito mais do que isso, ela é uma personagem importante porque cruza a história do pai de Percy e a mãe de Annabeth, não só pelo Perseu original (um filho de Zeus) tê-la matado no mito, foram Poseidon e Atena em conjunto responsáveis pelo destino daquela mulher e ela está ali mais do que para alimentar semideuses ocasionais, está ali alimentando uma semente de desconfiança contra os deuses, para quem pense como ela, quase como uma recrutadora e é quando ela conta sua história.

Existem muitas versões para o mito da Medusa, o básico que se repete é sempre que ela era uma mulher bonita, teve algum tipo de relação com Poseidon, o que desagradou Atena, que a amaldiçoou e a suas irmãs, Esteno e Euríale, com seus cabelos se transformando em cobras e seu olhar capaz de tornar qualquer ser em pedra, tornando-as as Górgonas. Em algumas versões, Medusa se acharia superior em beleza a Atena, em outras teria tido relações sexuais com Poseidon em seu templo. Esse mito foi sendo revisitado e analisado sobre outros aspectos há tempos, tendo a personagem se tornado presente em muitos estudos sobre feminismo e questões de gênero. Para não me esticar mais ainda nesse texto que já está maior do que eu pretendia, vou deixar no final alguns livros interessantes sobre o tema para quem se interessar.

Vou focar na história que nossa Medusa nos conta. Ela se denomina uma sobrevivente, odiadora de valentões. Enquanto Grover ataca a comida, ela fala o quanto amava Atena, orava e fazia oferendas para ela, demonstrando que a versão da série está próxima da versão em que ela era uma sacerdotisa da deusa, mas nunca era atendida. Até que Poseidon se apresentou para ela, a seduziu e a usou. Talvez por ciúmes de ter perdido sua súdita, sua adoração, sua afeição, Atena disse que a envergonhou e precisava ser punida, ela nunca mais seria vista.

Não vou me alongar demais nisso também, em uma entrevista a Variety, tio Rick e outras pessoas da equipe falam sobre essa mudança de abordagem. Resumindo, sim, decidiram colocar na trama que Medusa foi estuprada por Poseidon, mas para não deixar a série inapropriada para crianças, isso ficou implícito, quem sabe do que ela está falando, sabe, quem não sabe, entende que ela foi usada de algum modo por alguém em uma situação de poder. 

Esta história vem como um exemplo do que a fé incondicional nos deuses traz: nada de bom. Ela foi usada por um e amaldiçoada e abandonada pela outra, um efeito colateral da rivalidade entre os deuses. Annabeth tenta defender sua mãe, mas Medusa fala o que precisamos aprender logo nessa série: os deuses não são perfeitos e infalíveis, são falhos e presunçosos. Claro que ela fica com raiva da garota por não concordar com ela, e oferece a Percy se livrar dela e deixa-lo ir, quando ele se confronta com a ideia de que Poseidon foi um lixo com Medusa, mas pode ter sido bom para sua mãe – segundo tio Rick no episódio 7 teremos uma conclusão desse pequeno arco.

Grover finalmente calça os tênis, provavelmente por ser o único sem nada nos pés e vamos ao galpão com as dezenas de estátuas de vítimas. Essa batalha também é rápida, mas mais tensa do que contra as fúrias e apesar de gostar que no livro Grover fique mais tempo distraindo a Medusa, a solução encontrada pela série foi interessante, melhor do que Percy chegar segurando um objeto refletor e decapitá-la. Usar o boné inclusive deixa menos gráfico para as audiência mais jovens e referencia o artifício do óculos usado no filme. A cabeça é usada para derrotar Alecto, o que foi previsível e pouco empolgante, mas bom de ver como as pontas são amarradas.

Algo intrigante é que na mitologia, Perseu recebe presentes para sua luta contra a Medusa. Um elmo de invisibilidade de Hades, sandálias aladas de Hermes e um escudo espelhado de Atena. Existem alguma versões diferentes, em algumas ele receberia uma espada de Hefesto, os itens podem mudar um pouco, mas acho bacana como são referenciados na batalha do nosso Percy.

Conhecemos tio Ferdinando, que falhou em sua dita missão, mas não é dito qual missão era. Tenho ficado mais tranquila sobre explorarem melhor o Grover, então imagino que ele vai falar sobre em breve. Quando entra em questão o que fazer com a cabeça e o boné, o maior confronto começa, as possíveis traições que não aconteceram e Grover decide colocar a roupa suja para lavar. Percy se abre sobre a profecia, no livro ele mantinha esse segredo até o fim, mas agora é um fardo compartilhado e ele entende que o boné é uma conexão de Annabeth com a mãe, o que de novo me lembra a espada, que ainda não teve nome e origem revelados, algo que também acho que acontecerá até o fim da temporada.

Para finalizar, SIM, ele colocou a cabeça na caixa e a enviou, um episódio que não me deixou indignada! Esse é o Percy que queremos, afrontoso e engraçadinho. A cabeça não vai petrificar ninguém do Panteão, o ponto é todo sobre se Annabeth respeita e crê incontestavelmente nos deuses, Percy não está nem aí. E ele canta a musiquinha de Grover, fofo. No livro a caixa é meio que teletransportada, mas na série ganhamos uma cena preciosa, afinal, se é uma entrega para o Olimpo, nada mais justo do que Hermes em pessoa entregar o pacote. Era ele quem vimos indo ao 600º andar do Empire State no fim do episódio passado, representado pelo meu, o seu, o nosso Lin-Manuel Miranda, que eu pensei que só apareceria mais para frente (possivelmente em Las Vegas).

De modo geral, gostei muito do episódio. Entendo quem achou o episódio lento, mas é preciso lembrar que é uma série de aventura e não de ação, sem falar que as personagens precisam ser desenvolvidas. Mas o melhor para mim foi a atenção aos detalhes. O formato da árvore de Thalia, as cobras se movendo escondidas no penteado de Medusa quando ela está em close e o acessório na pata de Quíron, referenciando uma flechada que ele levou em um mito.

Por outro lado, acho que ainda faz falta explicarem melhor as condições em que o raio-mestre foi roubado e a rixa de Zeus e Poseidon. De todo modo, agora sim, estou muito mais confiante sobre o futuro dessa série.

Temos imagens do próximo episódio, mais especificamente: o Gateway Arch (monumento que fica em Saint Louis, no Mississipi) refletido em uma poça d’água; Annabeth e Grover jogando água em Percy em uma fonte, suponho que para curá-lo de alguma coisa; dentro do que parece ser outro ônibus vemos uma bolsa de transporte de animais tremendo, mostrando algum animal pequeno, mas irritado; uma mulher que é Equidna, ainda em forma humana; Percy colocando Annabeth e Grover para fugirem e ficando sozinho; um vislumbre da quimera, mencionada por Grover anteriormente; uma narração de Percy falando sobre Poseidon nunca o ter ajudado e um buraco feito em uma construção alta com nosso protagonista na beirada.

Vale lembrar que em preparação para a série, também tivemos textos sobre o primeiro livro de Percy Jackson e os Olimpianos, e suas adaptações, o filme de 2010 e a graphic novel.

Nos vemos no episódio 4!


Livros sobre a temática da Medusa

  • O Coração da Medusa, de Renata Bomfim
  • A Língua da Medusa, de Gabriela Leal
  • Olhar Petrificante: A História da Medusa, de Natalie Haynes
  • O Riso da Medusa, de Héléne Cixous
  • Female Rage: Unlocking Its Secrets, Claiming Its Power, de Mary Valentis e Anne Devane
  • Medusa: The Girl Behind the Myth, de Jessie Burton
  • Medusa: A beutiful and profound retelling of Medusa’s story, de Jessie Burton
  • Greek Myths: A New Retelling, de Charlotte Higgins

Existem muitas outras obras que falam sobre o mito da Medusa ou que assim como em Percy Jackson, contam uma história de ficção inspirada na mitologia grega com ela no centro, esta foi apenas uma seleção com obras que considerei interessantes.


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