Melhores Games de 2021

2021 foi um ano com muitos lançamentos no mundo dos jogos. Retratar isso em uma lista é uma tarefa difícil, embora prazerosa. Revisitar tantas narrativas e jogabilidades é mergulhar num mundo de possibilidades que se abriu nos videogames. Para compor essa lista, além dos recorrentes colabores do Só Mais Uma Coisa, tivemos alguns convidados especiais, que aliados aos nossos colegas, amigos e amigas, entregaram uma lista com jogos diversos, importantes e divertidos. 

Um agradecimento a cada uma das pessoas que dedicou um tempo para elaborar a lista e escrever um texto livre sobre sua justificava para a escolha.

Sem mais delongas, vamos lá!


BIA BOCK

Em um ano com adiamentos por conta da pandemia e mudanças no que esperamos e recebemos, foi bom ver que apesar de tudo bons jogos e boas surpresas nos agraciaram. Entre indies, AAA e antigos títulos que nos visitam em novos consoles, foi um bom ano para jogadores, de certa forma.

  1. Ruined King: A League of Legends Story – Riot Games
  2. It Takes Two – Hazelight Studios
  3. Jurassic World Evolution 2 – Frontier Developments
  4. Unpacking – Witch Beam
  5. Kena: Bridge of Spirit – Ember Labs

Menção Honrosa: Menção Honrosa – FEZ (para Switch) – Polytron Corporation


BRUNO COSTA

Não é fácil recomendar FFXIV para o jogador comum. Além de ser um MMORPG, o que naturalmente afasta uma parcela dos jogadores, a necessidade de comprar o jogo e manter uma mensalidade para chegar nesse ponto do jogo repele ainda mais novos jogadores. Mas nenhum jogo online teve um crescimento meteórico em 2021 como Final Fantasy XIV. Seja pelo interesse crescente de streamers, antigamente ligados a World of Warcraft, principal rival no gênero, ou pela nova expansão lançada no início de dezembro, FFXIV vive hoje o seu melhor momento desde seu lançamento original há 11 anos. Endwalker, sua última expansão, fecha um arco inteiro de história iniciado desde o relançamento do jogo em 2013 de forma impecável, emocionante e fazendo uso justamente de suas maiores limitações para contar uma história impossível de ser feita em JRPGs “offline”. Endwalker discute diretamente sobre o sentido de continuar vivendo em tempos de dificuldade, o que ressoa diretamente num mundo que ainda lida com os efeitos da pandemia, e ao mesmo se despede de um dos arcos narrativos mais subestimados dos jogos. É a maior obra-prima em JRPGs que já joguei, mas que infelizmente está presa por limitações do seu gênero.

Depois do gosto amargo após o lançamento do remake de Resident Evil 3, tive sérias dúvidas se a Capcom conseguiria recuperar a moral da franquia. Felizmente, RE Village entrega algo novo e de altíssima qualidade, aprofundando os melhores aspectos de RE7, referenciando sem medo seu quarto jogo e apresentando nesse ano a personagem mais emblemática para os jogos em 2021, a (literalmente) enorme Lady Dimitrescu, apesar do seu relativamente pouco tempo de tela. A tensão em certos momentos do jogo me fizeram pensar se eu conseguiria seguir em frente em alguns pontos, o que realça sua qualidade no gênero. Em minha opinião, o jogo mais injustiçado da The Game Awards e a confirmação que a Capcom sabe muito bem o que está fazendo com a franquia e tenho total confiança para os próximos jogos.

Como tudo feito por Yoko Taro, é o jogo mais difícil de explicar dessa lista. É um remake? Não. Um remaster? Também não. Por que o nome tão esdrúxulo? O número é a raiz quadrada de “1,5”, uma piada que estranhamente explica bem o jogo. Baseado no jogo original lançado para a geração anterior e prequel do aclamado NieR: Automata (2017), este NieR Replicant ver.1.22474487139… corrige problemas do jogo anterior, adiciona conteúdo (inclusive um final inédito) e refina a mecânica de combate, ponto mais criticado da versão de 2010. Ainda é polarizante como todos os outros jogos de Taro, mas ver a marca do diretor com uma história tão particular e personagens tão singelos me faz colocar facilmente como um dos melhores do ano.

Depois que joguei a sua quarta edição, me perguntei o que melhorariam na franquia de jogos de corrida mais relevante atualmente (perdão, amantes de Gran Turismo), mas não somente as melhorias técnicas são bastante perceptivas em Forza Horizon 5, como a qualidade das paisagens no México de certa forma me trouxeram para ambientes muito similares com o Brasil. É diversão garantida não só para os fãs do gênero, mas para quem busca desbravar vários jogos dentro dele próprio, com diferentes modos e alto grau de personalização.

Todos já ouviram falar da expressão “ver sua vida inteira num piscar de olhos”, mas Before Your Eyes transfere isso para outro patamar. Utilizando sua webcam como “controle”, toda vez que piscamos uma nova memória surge, fazendo toda a experiência única. Nem sempre a mecânica funciona perfeitamente, mas é o clássico jogo em que a criatividade e a narrativa superam a falta de polidez. Curto, emocionante e diferente de tudo feito nesse ano.

Menção honrosa: Lindo, desafiador e tecnicamente o jogo indie mais impressionante que vi em muito tempo. Kena: Bridge of Spirits foi minha surpresa do ano e todos devem dar uma chance.

  1. Final Fantasy XIV: Endwalker – Square Enix
  2. Resident Evil Village – Capcom
  3. NieR Replicant ver.1.22474487139… – Square Enix
  4. Forza Horizon 5 – Playground Games
  5. Before Your Eyes – GoodbyeWorld Games

Menção Honrosa: Kena: Bridge of Spirit – Ember Labs


DAVI ROCHA (@DaviDoBacon)

Fazia tempo que um jogo 2D não pegava tanto quanto Metroid Dread pegou. Seus controles fluidos e dinâmicos, sua narrativa atmosférica e enigmática e seus momentos de ação, mas principalmente de tensão, me conquistaram. Não sou nenhum fã da franquia, mas, depois de terminar o jogo acho difícil haver quem discuta o quão é bom ver Samus Aran de volta em um game de tanta qualidade quanto esse. 

Não morro de amores pelos títulos da Arkane e isso só reforça o argumento de que Deathloop é um marco na história do estúdio. Fui com muito pé atrás e terminei com os dois totalmente dentro da proposta desse game. A dinâmica de jogo centrada em uma adaptação do conceito de loop narrativo é fantástica e, apesar do gameplay não ser impecável, ele não atrapalha. 

Returnal é quase um contraponto perfeito com Deathloop. De longe a melhor experiência de gameplay de 2021. A mecânica rogue-like que deixou a desejar em vários aspectos, não apaga o quão divertido é jogar esse game. Só a narrativa que sofre muito com tudo isso, pois, mesmo boa, é difícil de acompanhar em função da dinâmica de jogo que obriga voltar ao começo do game ao morrer. 

Jogos cooperativos nunca foram muito do meu agrado, mas It Takes Two é tão bom que me fez gostar de jogar com outra pessoa. O game traz uma coleção de referências e homenagens a outros títulos e estilos de jogo e deixa qualquer fã de videogame fascinado pelo próximo capítulo da história que se desenrola pela sua narrativa. História essa que, pra mim, não marcou muito, mas isso é o de menos. 

De longe o jogo mais surpreendente do ano. Inscryption é algo diferente de tudo que eu joguei até agora apesar de parecer apenas um jogo de cartas que nem milhares de outros. O game é uma amalgama de gêneros e ideias de gameplay diferentes, colocadas dentro de um espaço que há pouco se quer existia. É um daqueles jogos que você precisa JOGAR pra entender o que eu tô querendo dizer.

  1. Metroid Dread – MercurySteam, Nintendo Entertainment Planning & Development
  2. Deathloop – Arkane Studios
  3. Returnal – Housemarque
  4. It Takes Two – Hazelight Studios
  5. Inscryption – Daniel Mullins Games

LENA RODRIGUES

Mass Effect é uma das melhores séries de jogos que já existiram, e ninguém pode me convencer do contrário. Legendary Edition atualizou o visual, a jogabilidade e até mesmo as conquistas do jogo para uma nova geração, mas os pontos fortes da trilogia continuam sendo os mesmos de sempre: personagens fascinantes, uma heroína inspiradora (ou um herói ok, dependendo de como você escolher jogar), relacionamentos complexos que podem ser desenvolvidos ou erradicados ao longo dos três jogos, uma variedade de histórias interessantíssimas para explorar (especialmente com o acréscimo de conteúdos que anteriormente eram DLCs), escolhas que controlam o rumo da sua própria narrativa e a chance de fazer a diferença ou deixar o universo queimar.

Por mais desestimulada que eu esteja com essa nova fase de Resident Evil, alguns elementos do Village precisam ser enaltecidos: um foco maior na ação (em relação ao seu predecessor) tornou o progresso no jogo bem mais eficiente, além de diminuir um pouco a ansiedade gratuita do terror sem objetivo de RE VII, e apesar da variedade peculiar de inimigos da vez, os combates são interessantes, e trazem de volta um pouco do antigo charme da série, quando você podia efetivamente se defender e derrotar inimigos. E claro, existe algo particularmente fascinante na perspectiva de enfrentar uma maravilhosa vampira de 3 metros de altura que se transforma num DRAGÃO??? É uma experiência transformadora.

Life is Strange é uma franquia que começou despretensiosa, e cresceu pra muito além de si mesma, de várias formas diferentes. True Colors é o visível amadurecimento de seus predecessores, e não desaponta em nada: extremamente relevante no contexto social e cultural do momento, o jogo aborda empatia de um jeito único e de certa forma bem visceral, demonstrando através de uma narrativa extremamente humana as consequências de se envolver com situações e pessoas tóxicas, ou a grandiosidade genuína de vivenciar um simples momento de alegria, tudo isso ao som de uma das melhores trilhas sonoras que eu já ouvi na vida. Sem dúvidas, esse foi o melhor LiS até agora.

Ninguém nunca fica 100% feliz jogando Nier: FATO. Sendo um remake/remaster de um jogo que já era amplamente conhecido por ser cruel com personagens (e jogadores), e se passando no mesmo universo de NieR: Automata (2017), ninguém aperta start em NieR Replicant ver.1.22474487139… esperando uma experiência feliz. Mas a experiência é, ainda assim, grandiosa. Apesar de extremamente similar em termos de visual e gameplay ao NieR: Automata, o remake traz mais do que gráficos melhorados e gameplay atualizado: replicant te cativa com personagens absolutamente adoráveis construindo laços genuínos entre si, numa jornada que vai inevitavelmente partir seu coração e você vai até o fim mesmo assim. Bonus points: uma trilha sonora estonteante, e a narrativa atualizada do Emil. Vale cada lágrima derramada.

Until Dawn (2015), predecessor da série Dark Pictures, foi um jogo excelente. Man of Medan (2019) foi interessante. Little Hope (2020) foi visualmente cativante. E agora, House of Ashes coleciona pontos fortes de todos esses jogos, e se torna o melhor jogo da série até então. Não é um jogo perfeito, veja bem. A série continua lutando pra criar personagens tão bem desenvolvidos quanto os de Until Dawn, mas House of Ashes conseguiu aproveitar e desenvolver momentos de tensão de forma excelente, criar uma narrativa visual brilhante e, ao invés de quebras de expectativa dramáticas porém anti-climáticas, o jogo recorre a uma subversão de expectativa que te deixa sem saber exatamente o que esperar. Não é nada de outro mundo, mas dá uma refrescada no gênero e faz o futuro da série parecer promissor.

O relançamento de Scott Pilgrim vs. The World que aconteceu no começo desse ano trouxe pra nova geração um dos melhores jogos de luta que eu já joguei na vida. O jogo tem aquele formato de briga de rua que relembra todos os jogos genéricos de luta dos anos 90, com um estilo cartunesco que apela diretamente para todos os fãs de Metal Slug, e os personagens queridinhos criados por Bryan Lee O’Malley que moram no coração de fãs de quadrinhos, e 11 anos depois de seu lançamento original, ele continua sendo extremamente cativante. Uma vez que você começa a jogar, é difícil soltar o controle, e se essa não é a marca de um ótimo jogo, eu não sei o que mais séria.

  1. Mass Effect: Legendary Edition – BioWare Corporation
  2. Resident Evil Village – Capcom
  3. Life is Strange: True Colors – Deck Nine Games e Square Enix
  4. NieR Replicant ver.1.22474487139… – Square Enix
  5. The Dark Pictures Anthology: House of Ashes – Supermassive Games

Menção Honrosa: Scott Pilgrim vs. The World (Complete Edition) – Ubisoft


PAULO CÉSAR (@jogandosemhype)

Poucos passos nos separam da virada do ano e ainda estamos de ressaca do The Game Awards. It Takes Two levou o principal prêmio e, embora seja um jogo espetacular, não seria minha escolha como melhor jogo do ano. Então Fuck the Game Awards e vamos rever alguns dos melhores games de 2021! Na minha opinião, Psychonauts 2 é o melhor jogo do ano e certamente entrará para a história como um dos melhores de todos os tempos em seu próprio gênero. O jogo beira a perfeição em quase todos aspectos: direção, arte, enredo, criatividade, level design, jogabilidade e efeitos sonoros. Apesar de ser um remake, Diablo 2: Resurrected é a maior homenagem que os antigos fãs da franquia poderiam receber. O jogo original foi praticamente mantido e os upgrades gráficos, sonoros e melhorias de jogabilidade foram caprichosa e cuidadosamente executados, mantendo Diablo 2 com o mesmo clima sombrio e denso que os dois jogos inicias da franquia possuíam. Também impressiona como o jogo consegue alcançar excelência tanto em modo online como offline. Criei apenas dois personagens online e ultrapassei 70 horas de gameplay em um piscar de olhos. Falando em retorno triunfal, Halo Infinite chegou atrasado para participar da TGA 2021, mas é uma combinação quase perfeita entre a antiga fórmula que o consagrou com os passos necessários para modernizar o jogo. Em um ano com poucos FPS’s single player que chamaram atenção, Halo Infinite brilhou com uma campanha robusta e um modo multiplayer muito divertido. A indústria brasileira de games produziu grandes jogos em 2021, sendo Unsighted e Dodgeball Academia alguns dos melhores exemplos. São jogos indies com extrema qualidade, que nos deixam muito animados com o futuro dos estúdios brasileiros.

  1. Psychonauts 2 – Double Fine
  2. Diablo 2: Resurrected – Blizzard Entertainment
  3. Halo Infinite – 343 Industries
  4. Unsighted – Studio Pixel Punk
  5. Dodgeball Academia – Pocket Trap

MIGUEL, O LEGALZÃO

Psychonauts 2, um dos jogos mais criativos em anos, o resultado do que o game designer Tim Schafer, pode fazer quando financiado. Uma aventura única pela mente humana, abordando temas pesados com uma suavidade que os faz passar despercebidos, é facilmente o maior e melhor jogo do estúdio Double Fine, e uma previsão do que vem por aí agora com o estúdio pertencendo a Microsoft.

Definitivamente a maior surpresa em termos de jogos em 2021. Depois do fracasso retumbante que foi o jogo dos Vingadores, não se esperava nada de bom vindo de lá. Mas eis que eles lançam Marvel’s Guardians of the Galaxy, com visuais absurdamente lindos, um combate diferente e criativo e uma história emocionante e focada nas personagens que compõem o grupo que dá nome ao jogo. Ao seu início, o que eu menos esperava era estar emocionado. E ele conseguiu emocionar, ao mesmo tempo que consegue criar setpieces incríveis e muito únicas nos videogames. Um jogo que vai do 8 ao 80 com tranquilidades passando por todos os números que estão no meio do caminho e apreciando tudo o que tem por ali. Aos fãs dos personagens então, é uma experiência imperdível. E méritos à dublagem brasileira que capturou bem os personagens tornando a experiência melhor do que poderia ser com um trabalho que, para mim, que sempre jogo os jogos dublados se disponíveis, está entre as melhores recentes dos games, justamente por causa do cuidado com adaptação para o português. Recomendadíssimo. Joguem e joguem dublado

Resident Evil Village foi outro jogo com uma ótima dublagem. Ele carrega o espírito de uma montanha russa de terror. Tanto no fato de que é um terror agitado com momentos calmos, ou na sua estrutura por setores dedicados a criaturas específicas. É uma jornada incrível que te leva do céu ao inferno em questão de segundos, com um gameplay e efeitos sonoros que deixam a experiência absolutamente maravilhosa. 

Existiu Skyrim, em Skyrim, existiu um mod. E agora, o mod se torna um jogo por completo. Um isekai com dia da marmota, com investigação e aventura. Uma mistura tão improvável que só poderia sair de um jogo independente como é The Forgotten City. Uma experiência única em termos de narrativa e que ainda encontra espaço para discutir ética e moralidade com a profundidade necessária ao tema. Uma das pérolas escondidas de 2021.

Um metroidvania brasileiro, feito por mulheres trans. Só aí já valia a indicação, além disso, o Unsighted é facilmente um dos melhores do gênero com uma história pessoal tocante e mecânicas viciantes e assustadoras. Facilmente das melhores experiências com metroidvania que eu tive. Um jogo que deve ser jogado por todos os amantes do gênero.

Red Ronin é um jogo feito por apenas 1 brasileiro, um jogo tático por turnos surpreendentemente frenético. Uma das surpresas de 2021 e que com certeza merece sua atenção. É um jogo feito com muito cuidado, carinho e zelo. Todas as fases apresentam puzzles de combate

  1. Psychonauts 2 – Double Fine
  2. Marvel’s Guardians of the Galaxy – Eidos Montréal
  3. Resident Evil Village – Capcom
  4. The Forgotten City – Modern Storyteller
  5. Unsighted – Studio Pixel Punk

Menção Honrosa: Red Ronin – Wired Dreams Studio, Thiago Oliveira


TATIANA FERREIRA

Num ano em que jogar videogames ficou em… hmm… 7ª prioridade na vida e aproveitei para me reencontra com o meu literário e também jogar Kingdom Come: Deliverance (2018) pela quinta vez… Tenho que dizer que matei meu pouco tempo criando sociedades históricas, e até mesmo cogitei largar tudo e virar frentista, tão visto o quanto simuladores fizeram parte desse 2021. Deve ser uma máxima da vida tentar escapar da realidade através de uma realidade virtual de mundo aberto. Mas tenho que admitir que fiquei bastante feliz com as novas entradas de velhas franquias (poxa, eu queria ter jogado mais de Metroid Dread ), mas eu nunca imaginava que Psychonauts 2 iria ser tão aconchegante. Me parecia um gênero e temática de jogo que há muito estava faltando no meu repertório: é bizarro, é dinâmico, é diferente e é artístico.

Mesmo tendo me afastado um pouco desse mundo de jogos, eu não me afastei dos bastidores deles, acho que eu teria montado uma lista de TOP 10 polêmicas, ou TOP 10 de quanto Activision-Blizzard são uma merda, tão rápido quanto montei esta. Não pode estar tão ruim quanto GTA The Trilogy, né?

  1. Psychonauts 2 – Double Fine
  2. Age of Empires IV – Relic Entertainment, World’s Edge Studio
  3. Metroid Dread – MercurySteam, Nintendo Entertainment Planning & Development
  4. Gas Station Simulator – Drago Entertainment, MD Games Sp. z o.o.
  5. Halo Infinite – 343 Industries

Menção Honrosa: Overboard! – Inkle


THIAGO HENRIQUE SENA

2021 foi um ano que terminei mais jogos no meu backlog do que os jogos atuais. Ainda assim, é possível (e preciso) reconhecer a importância tão grande em um ano de transição de gerações dentro do mundo dos videogames. Sendo assim, minhas escolhas perpassam esses caminhos. Mario 3D World + Bowser’s Fury e It Takes Two são jogos que mexeram comigo por serem incrivelmente divertidos e colaborativos, e no caso do jogo da Hazelight Studios ainda vinha com o bônus de ser uma narrativa incrível. The Legend of Zelda Skyward Sword HD foi uma escolha do coração, não tive a oportunidade de jogar esse jogo no lendário Nintendo Wii e ter essa oportunidade resgatada pelo Switch não tem preço, sem falar que ele é um jogo comumente subestimado pela comunidade, no fundo, ele esconde uma história excelente e uma jogabilidade interessante. Eastward foi a escolha de jogo indie da lista, e isso não significa que ele deva algo em qualidade, pelo contrário, jogabilidade (que lembra os jogos da franquia Zelda em 2D) aliados a uma boa história e uma trilha sonora bem empolgante garantem o lugar dele na lista. Deathloop e Returnal entram aqui pela história e pelo jogabilidade (que falha em poucos momentos), aliados a uma trilha sonora que convergem para entregar uma das experiências mais legais do ano no mundo dos jogos.

  1. Mario 3D World + Bowser’s Fury – Nintendo
  2. The Legend of Zelda Skyward Sword HD – Nintendo e Monolith Soft
  3. Eastward – Pixpil
  4. Deathloop – Arkane Studios
  5. It Takes Two – Hazelight Studios

Menção Honrosa: Returnal – Housemarque