Dia 28 de Junho marca o dia mundial de celebração do Orgulho LGBTQIAPN+. A data celebra um marco na história da luta pelos nossos direitos, a rebelião de Stonewall. As celebrações da nossa existência se estendem com paradas ao redor do mundo, durante todo o mês de junho, adotado como mês do orgulho. Hoje trago uma lista de obras dirigidas por mulheres que retratam não apenas nossas lutas, mas também nossa felicidade, nosso orgulho!
Eu Vi o Brilho da TV
(I Saw the TV Glow, 2024)
Direção: Jane Schoenbrun
O segundo longa de Jane Schoenbrun acompanha o adolescente Owen, interpretado por Justice Smith. Seu colega de classe lhe apresenta um misterioso programa de TV noturno sobrenatural. A partir daí, Owen começa a duvidar da própria realidade.
Eu Vi o Brilho da TV mesclar horror e drama em uma narrativa instigante e sensível sobre transgeneridade.
Onde assistir: Max
HAFSA
(2019)
Direção: Letícia Aguiar
Nesse curta-metragem independente cearense os caminhos de Hafsa (Vicky Sullivan), uma mulher trans moradora de rua, e Luna, mulher cristã presa a um relacionamento abusivo, irão se cruzar. O curta dá origem a uma personagem emblemática do universo criado através das obras da produtora Vesic Pis e debate questões de classe e misoginia com muita maturidade.
Veja o filme completo aqui:
Rafiki
(2018)
Direção: Wanuri Kahiu
As jovens quenianas Kena (Samantha Mugatsia) e Ziki (Sheila Munyiva) são grandes amigas e, embora suas famílias sejam rivais políticas, as duas continuaram juntas ao longo dos anos. A relação de amizade transforma-se em um romance que passa a afetar a rotina da comunidade conservadora em que vivem. Elas então precisam escolher entre viver este amor intensamente, ou se distanciar para ter uma vida segura.
Onde assistir: Telecine
Sissi e Eu
(Sisi & Ich, 2023)
Direção: Frauke Finsterwalder
Sisi & Eu equilibra um senso de ironia cômica com um teor dramático e trágico ao remontar a estreita amizade da imperatriz austríaca Elizabeth (Susanne Wolff) com sua última dama de companhia, Irma Condessa von Sztáray. Irma, interpretada brilhantemente por Sandra Huller, se apaixona pela carismática Sisi e é cativada por suas ideias modernas.
Onde assistir: –
Dzi Croquettes
(2009)
Direção: Tatiana Issa e Raphael Alvarez
O documentário retrata o histórico grupo de teatro Dzi Croquetes que desafiaram a ditadura militar. Com seu visual exuberante, maquiagem pesada e trajes considerados femininos, o grupo questionava as barreiras de gênero e sexualidade.
Onde assistir: –
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Travesti não binária, artista multilinguagens e gastronoma com foco na cultura alimentar cearense. Desde criança encontrou na fantasia e no horror espaços de fuga de uma dura realidade e hoje, enquanto escritora e produtora audiovisual, busca contar narrativas sobre transgeneridade. Assina a direção e montagem do curta Ordem das Magnólias e de suas performances como a drag queer YÜMMY, além outros trabalhos com figurino, produção de trilha sonora e pós produção.