No dia 03/04 foi ao ar o terceiro episódio da série Pretty Little Liars: The Perfectionists, a nova série da FreeForm. O episódio foi intitulado “…Se uma delas estiver morta”, fazendo uma referência a sua “série-mãe”, Pretty Little Liars, ao utilizar um trecho da música de abertura como título do episódio e nos deixando mais atentos ao que podemos esperar do restante da temporada. Fazendo jus ao trecho “duas pessoas podem manter um segredo se uma delas estiver morta”, o terceiro episódio nos apresenta as mudanças no cotidiano de Caitlin (Sydney Park), Ava (Sofia Carson) e Dylan (Eli Brown) após serem considerados suspeitos pelo assassinato de Nolan (Chris Mason).
Logo no começo do episódio, o trio se encontra na casa de Alison (Sasha Pieterse), onde a questionam o porquê dela ter lhes fornecido um falso álibi durante a conversa com Dana Booker (Klea Scott), chefe de segurança da BHU. Alison instrui o trio a manter a naturalidade, enquanto ela tenta descobrir o que realmente aconteceu com Nolan antes de sua morte, mas isso não é tão simples, considerando que os três colegas mal passavam tempo juntos a não ser que estivessem na presença de Nolan.
A trama se desenrola um pouco devagar, tendo cada um dos “perfeccionistas” momentos separados durante o episódio. Caitlin precisa concluir um trabalho voluntário para os aposentados do exército americano, Ava precisa enviar um vídeo-entrevista para um estágio de moda, e Dylan precisa terminar de compor uma sinfonia para seu namorado. Os três acabam se separando e percebendo que talvez não fosse só a chantagem de Nolan que os conectava. Ao falhar em suas respectivas tarefas, eles dividem um momento de confidência e confiança, que acaba revelando um segredo: Ava seguiu Nolan no dia de sua morte até uma cabana na floresta, e o viu conversando com uma mulher loira. O espectador sabe que a mulher é Taylor (Hayley Erin), a irmã mais velha de Nolan, mas os personagens ainda acreditam que Taylor esteja morta, levando-os a questionar quem poderia ser a pessoa misteriosa na cabana.
Enquanto o trio segue com suas vidas, Alison está determinada a descobrir qual a verdade sobre o que realmente acontece na BHU. Ela pede ajuda à Mona (Janel Parrish) novamente, mas dessa vez as duas não tem sucesso, pois seu acesso ao sistema de segurança da universidade foi revogado devido a “atividades suspeitas”. Ela acredita que os servidores tenham descoberto suas tentativas de encontrar o assassino de Nolan utilizando-se dos códigos dos recrutas, e enquanto tenta hackear o sistema da universidade para conseguir novamente acesso, ela lembra à Alison como elas costumavam “xeretar” na época do ensino médio: usando o único banco de dados disponível, o anuário escolar. Alison então começa sua pesquisa extensiva sobre a vida de Taylor e Nolan Hotchkiss durante os anos na BHU e também antes disso, confrontando pessoas de seu passado, como Mason (Noah Gray-Cabey), ex-melhor amigo de Nolan, e acaba descobrindo a mesma cabana onde Ava viu Nolan vivo pela última vez.
O episódio começa a inserir algumas das pistas que são famosas desde os primórdios de Pretty Little Liars, e ajudam aos fãs criarem teorias. Nesse caso, a mesma embalagem de chiclete encontrada pelo trio na floresta antes de Nolan ser morto também é encontrada na cabana por Dylan, que decide esconder de Alison sua descoberta. É também nesse episódio que descobrimos, de uma forma que contém o estilo de I. Marlene King, que os jovens estão sendo observados, e podem ter seus segredos expostos caso resolvam não cooperar com as demandas do observador.
No geral, o episódio movimenta a história bem, mas deixou a desejar no desenvolvimento dos personagens secundários (e até mesmo alguns dos personagens principais, por exemplo, Dylan, que tem menos tempo em tela do que Ava ou Caitlin). Minha esperança é que as relações se intensifiquem com a ameaça desse observador (que ainda não possui um codinome), tornando as intrigas mais interessantes de se assistir.
Graduada em Cinema e Audiovisual. Roteirista, produtora, feminista e a pisciana mais ariana do mundo. Fã de Buffy, Harry Potter e Brooklyn 99, Gabi passa seu tempo ensinando que não se deve sentir vergonha das coisas que gostamos, nem deixar de questionar as coisas só porque gostamos delas.