Estamos vivendo uma boa época para leitores que querem ver seus livros favoritos sendo adaptados para o audiovisual. Não apenas com obras novas ganhando o mundo, mas também com obras antigas, que não tiveram tanto sucesso, sendo revisitadas e ganhando uma nova chance nas telinhas, sejam as dos cinemas sejam as das televisões. Entrevista com o Vampiro (Interview With the Vampire – 2022) finalmente está sendo honrado, Duna (2021) ganhou o investimento que tanto merecia, Fronteiras do Universo (His Dark Materials – 2019-2022) foi completamente adaptada, finalmente. De uma forma não ideal, mas linda. E até a Warner Bros. planeja relançar uma certa franquia-que-não-deve-ser-nomeada. Mas o destaque de 2023 ficou mesmo para um garotinho de Nova York chamado Perseu Jackson.
Percy Jackson e os Olimpianos (Percy Jackson and the Olympians, 2023 -) chegou para conquistar e honrar uma comunidade enorme de fãs apaixonada pela série literária de mesmo nome e que estava órfã de adaptações desde as últimas tentativas da 20th Century Fox (agora 20th Century Studios) com Percy Jackson e o Ladrão de Raios (Percy Jackson & the Olympians: The Lightning Thief, 2010) e Percy Jackson e o Mar de Monstros (Percy Jackson: Sea of Monsters, 2013) que se tornaram sinônimos de adaptações ruins. Porém, antes tarde do que mais tarde, uma redenção em forma de série finalmente chegou ao Disney+ que já está inclusive renovada para sua segunda temporada, já em fase de roteirização.
A trama desta primeira temporada é razoavelmente simples. O pré-adolescente problemático Percy Jackson descobre que não apenas os mitos gregos são reais, como ele faz parte deles. Ele é um semideus, um filho de Poseidon, o deus dos mares, terremotos e tempestades. Junto com essa descoberta, vem o rapto de sua mãe por um de seus parentes olimpianos e uma acusação seríssima: Percy é apontado por Zeus, o rei dos deuses, como o responsável pelo roubo de sua arma e símbolo de poder, o raio-mestre, que se não for devolvido até o solstício de verão, vai acarretar em uma guerra entre Zeus e Poseidon que pode acabar com o mundo. Então ele se junta com Ananbeth, uma semideusa filha de Atena, e Grover, um sátiro, para tentar salvar sua mãe, recuperar o raio-mestre e provar sua inocência.
Importante dizer de início que em preparação para o seriado tivemos uma série de textos, sobre o primeiro livro da série literária, sobre a graphic novel que o adapta e sobre o primeiro filme. Para termos então uma cobertura semanal feita por mim, comentando episódio a episódio, para maiores detalhes deles individualmente eu recomendo a leitura desses textos, já que aqui vou falar da temporada de modo geral.
Para escrever esse texto eu reassisti a temporada inteira, para experimentar como ela seria em formato de maratona e assisti ao especial Jornada do Herói: Os Bastidores do Percy Jackson e os Olimpianos (A Hero’s Journey: The Making of Percy Jackson and the Olympians, 2024).
A equipe técnica
Os roteiros da série foram escritos por uma sala de roteiro cujos nomes principais foram Rick Riordan, o escritor da série literária que a série adapta, Daphne Olive e Jonathan E. Steinberg, ambos participaram dos roteiros de The Old Man (2022 -). A temporada foi dirigida por James Bobin, de A Misteriosa Sociedade Benedict (The Mysterious Benedict Society, 2021 – 2022), Anders Engström de Helstrom (2020) e Jet Wilkinson de Warrior Nun (2020 – 2022), e os três foram acompanhados pelo preparador de elenco Andrew McIlroy. A fotografia foi de Pierre Gill que participou da fotografia de Duna e Jules O’Loughlin que fez a fotografia de alguns episódios de Ms. Marvel (2022). Por fim, a trilha sonora foi de Laura Karpman de Ficção Americana (American Fiction, 2023).
De termos técnicos, a série se sai bem, o design de produção e a direção de arte são primorosos na hora de planejar e montar cenários incríveis, muitas vezes utilizando locações reais, outras utilizando a tecnologia The Volume, que substitui os fundos verdes por grandes telas e já vêm sendo usadas em grandes produções, incluindo as séries de Star Wars do Disney+. A fotografia é simples, sem muita identidade, mas definitivamente sombria, o que junto com a direção, que basicamente reprimiu o elenco mirim – Jet Wilkinson sendo, para mim, a que menos fez isso, e consegui arrancar mais emoções –, deu um tom muito sério para a produção, que a trilha sonora tenta, a cada episódio, forçar sentimentos e sensações que, sozinha, não consegue. Os efeitos visuais são bons, mas algumas cenas claramente tiveram mais caprichos do que outras. Sobre o roteiro vou falar aos poucos ao longo do texto.
O elenco é ótimo, Walker é carisma puro, Leah é muito talentosa e Aryn é tão fofo que dói, ainda mais assistindo aos bastidores, ficou visível o amor e o empenho colocado aqui, assim como o de toda a equipe envolvida. Ao longo da minha cobertura assisti aos episódios em áudio original e dublados em português e a dublagem está muito boa, como sempre um trabalho muito bem feito.
Expectativas do tamanho da mitologia grega
A saga do jovem semideus filho de Poseidon ficou sem notícias por muitos anos, o próprio Rick Riordan foi muito traumatizado pelo tratamento que teve por parte da produção dos filmes e não tinha muito interesse em tentar algo novamente, até porque os direitos continuavam com o mesmo estúdio. No entanto, quando a Walt Disney Company comprou a 20th Century Fox, pareceu ser a oportunidade perfeita para ele tentar liderar uma nova adaptação, até porque, como ele e a esposa Becky discutiram, isso poderia acontecer com ou sem os dois, então, que fosse com. Depois de algumas reuniões, em janeiro de 2022 tio Rick nos comunicou que a série que ele tanto queria ia acontecer, com mais tempo e espaço para desenvolvimento, ele e Becky estariam envolvidos desde o início e nós iríamos amar. Com ele no projeto, uma série bem fiel aos livros estava garantida.
O elenco foi sendo anunciado, o trio principal ia ser revelado e apenas uma coisa parecia ser exigida: Grover precisava ser negro, assim como nos filmes, o maior acerto da Fox. Walker Scobell foi anunciado como Percy Jackson e levou um leve hate por ser loiro e não ter cabelos pretos que logo passou, Aryan Simhadri foi anunciado como Grover Underwood e foi aceito rápido, o ator de ascendência indiana conquistou todo mundo com sua fofura, mas quando Leah Sava Jeffries, uma garota negra, foi anunciada como Annabeth Chase, uma personagem originalmente loira, o mundo explodiu – vale lembrar que nos filmes, Alexandra Daddario já tinha sido muito incomodada por ser morena e não loira. Porém com apoio da parte decente da comunidade e de Rick, logo ela foi acolhida e o trio conquistava mais pessoas a cada vídeo ou foto divulgada, as três crianças conheciam os livros e tinham uma relação com eles, eram perfeitas.
A cada revelação o hype ficava cada vez maior, apesar de algumas preocupações, como quando a minutagem curta dos episódios foi revelada, as pessoas estavam otimistas ao extremo, até que, finalmente, quase dois anos após o anúncio, em dezembro de 2023, os primeiros episódios chegaram.
Renovar é o caminho
Pessoalmente, eu estava com um pouco de medo quanto ao nível de fidelidade que a série teria, por saber que isso era muito importante para Rick, algo que ele preza muito. O que entendemos, afinal, ele começou esse universo para que seu filho entendesse que ter TDAH ou dislexia ou qualquer diferença de aprendizagem, não te tornavam menos capaz de nada. O problema é que O Ladrão de Raios, primeiro livro da série, foi publicado há quase 20 anos, seu filho Haley já vai fazer 30 aninhos e mesmo o livro sendo legal e gostoso de ler, em muitos aspectos ficou simplesmente bobo ou datado. Para conquistar uma nova geração de crianças, mudanças precisavam ser feitas para adequar a obra aos dias de hoje e graças a Zeus, foram, já que Rick é uma pessoa normal, ele mesmo entende que mudou muito de lá para cá e nem tudo que escreveu na época representa quem ele é hoje.
Algo a se exaltar sobre Rick é como ele não parou no tempo. Mesmo que seja o mínimo a ser feito hoje, vemos que, em diversos ramos, inclusive o literário, isso não é comum. Então se faz necessário que o mínimo seja, sim, celebrado de vez em quando. Em sua primeira série de livros todo mundo era branco – fácil de ver pelas ilustrações oficiais – mas a partir dos livros seguintes ele foi colocando diferentes etnias na história e fazendo com que a descendência das personagens fosse importante para elas e suas jornadas, de modo que, uma personagem que é uma menina indígena, não tinha como se desprender disso, ou um menino sino-canadense não tinha como ignorar seus ancestrais chineses.
Então essa série, além de uma boa diversidade de cores e corpos, também contou com personagens PCDs em tela. Nas palavras de Rick “É inclusivo o suficiente para que todos possam ser heróis – afinal, foi por isso que escrevi o livro. Meu filho, por causa das diferenças de aprendizagem, estava se sentindo um estranho e esta foi a minha maneira de dizer: ‘Está tudo bem. A diferença é uma força. Você vai ficar bem. E você pertence a este mundo.'” Mas é óbvio que não para por aí. Muitas coisas foram modificadas para fazerem mais sentido e se encaixarem melhor ao ritmo e formato de uma série, inclusive coisas que sempre me irritaram nos livros, como o trio cair em armadilhas com milhares de pistas que indicavam onde estavam se metendo, sendo que Grover e Annabeth vivem e respiram mitologia grega a cada segundo de cada dia, mas nunca sabiam de nada. Agora sabem, mas isso não impede que os desafios e se problemas se apresentem.
Diversos momentos e decisões ganharam mais impacto, ou foram criados para dar mais peso e importância ao todo, além da narrativa se tornar menos rasa e ter temas reais além de uma aventura. Existe todo um trabalho para tornar os monstros personagens de verdade tendo até relações com os semideuses ou entre si, discutir relações de paternidade e maternidade, o que separa os heróis de monstros ser apenas um pouco de sangue ou uma linha na árvore genealógica, sendo o melhor exemplo a história de Medusa (Jessica Parker Kennedy) que ao longo dos anos foi revisitada e reinterpretada, aqui não foi diferente e a personagem ganhou novas nuances que contribuíram e muito para os questionamentos sobre os deuses e o que fazem ou ainda Sally Jackson (Virginia Kull) a mãe de Percy que finalmente recebeu a atenção que merecia.
Tudo feito com cuidado, Rick até mesmo falou sobre terem consultoria para leituras sensíveis que a equipe não se sentia capaz de fazer sozinha, como um auxílio para entender a realidade de Annabeth, agora uma personagem negra, sua vivência tem toda uma gama de peculiaridades que uma personagem branca não tem e queriam trabalhar isso de modo adequado.
Porém, nem tudo são flores.
Não dá para encantar se esquecer a diversão e não aproveitar oportunidades
Percy Jackson tem um grande desafio na hora de encantar o público. Enquanto na história de seu coleguinha Harry Potter o bruxo passa o ano todo em Hogwarts, seu mágico castelo e ele ama ser um bruxo e aprender magia, com Percy é tudo o oposto, o que o deixa em desvantagem. Percy odeia ser um semideus, isso o impede de levar uma vida normal, ele está o tempo inteiro tentando salvar sua vida ou matando monstros, ele aprendeu a lutar por uma questão de sobrevivência e quase não passa nenhum tempo no Acampamento Meio-Sangue, já que Rick gosta de explorar como o mundo mágico está no meio do nosso, as crianças estão sempre batendo perna por aí. Mesmo assim nós o amamos e amamos sua história. Por quê? Porque Percy sabe tirar o melhor de cada situação ruim em que ele acaba caindo, falando coisas que não devia em momentos que não devia. Dando, para quem lê, uma sensação constante de “não acredito que ele disso isso, cala a boca Percy!”, que é o seu verdadeiro charme, quebrar a tensão sendo inconveniente porque é assim que sua cabeça funciona.
A irreverência constante é o que nos faz amar Percy, seu mundo e suas aventuras, o modo como uma discussão muito importante de repente pode se tornar sobre ternos italianos e tudo bem. Em um seriado teoricamente infanto-juvenil, onde Rick sempre fala sobre agradar as crianças e produzir pensando nelas, o resultado foi muito sério e sombrio e isso não tem a ver com Percy estar sério ou bravo, se trata de tom. Todas as suas melhores piadas foram deliberadamente cortadas, como ele perguntando se Grover era metade burro, se negando a conversar com um poodle, perguntando se equidna não era o nome de um animal, pedindo um aumento para Caronte… Tudo isso representa a personagem, e representa também seu TDAH, que assim como sua dislexia foram mencionados umas duas vezes nos primeiros episódios e depois nem sinal deles.
Sem contar as atuações limadas pela direção – ou pelo preparador, vai saber – em que as crianças falavam sempre em tom soturno, nunca passando de certo ponto ou se soltando de verdade. Tudo isso foi tirado de propósito e acabou parecendo que na verdade a ideia do produto era agradar adultos, no fim ficando em um meio termo onde sim, muitas pessoas amaram, mas outras tantas não se sentiram contempladas o bastante. Eu estou nesse segundo grupo e olha que ironicamente, uma das minhas maiores críticas à temporada, é a falta do senso de urgência e ameaça para com a missão de Percy em recuperar o raio-mestre de Zeus.
O roteiro não sabe aproveitar a si mesmo, introduzindo várias coisas em episódios diferentes, o que funciona para o formato de maratona – inclusive a série como um todo funciona melhor na lógica da maratona do que na episódica – mas sendo lançado semanalmente, fica muito quebrado. O segundo episódio tinha tudo para ser o episódio de grande e blábláblá, de grandes explicações, mas fica muito estranho mentores que sabem que Percy está entrando nesse mundo agora, não explicarem o básico para ele de como as coisas funcionam. Entretanto o mais triste para mim foi uma ideia original da série que não foi para lugar nenhum
No primeiro episódio, somos introduzidos a um jogo que o Acampamento inventou para ajudar no aprendizado das crianças meio-sangues, já que, como mencionei, elas tem dificuldades de aprendizagem. Um jogo de cartas, em que as personagens são justamente os seres daquele mundo. Se não me engano Grover as chama de cartas de mitomagia. Seria algo incrível para sempre que um monstro aparecesse, uma grade carta aparecesse e Percy lesse as informações, ou ele mexesse em eu baralho e tirasse a carta que representa aquele ser, algo como foi feito em relação aos cartazes de procurados em One Piece: A Série (One Piece, 2023-). As crianças iam adorar e seria um ótimo produto derivado.
Muito se especulou de porque essa seriedade ou chatice na opinião de alguns aconteceu e a tendência foi culpar a Disney, o que para mim não faz sentido. A mesma Disney que culpam por ter transformado os filmes da Marvel em duas horas de piadinhas? A mesma que para o Disney Channel produziu quase que exclusivamente séries de comédias? Não, tio Rick deixou mais do que claro que a produção teve liberdade criativa durante todo o processo, um bom orçamento e prazos flexíveis, esse foi um problema interno da produção da série. Eu adoro os memes sobre culpar “o rato”, mas me parece que nesse caso aqui, ele só assinou um cheque em branco e deixou o casal Riordan ser feliz.
Para quem é essa série e como derrotar a nostalgia?
Muito foi discutido que pessoas adultas não estariam gostando da série porque não era para elas, mas a realidade é que, além de ficar no meio do caminho entre agradar crianças e adulto como mencionei, a série precisa lidar com um público bem crítico e nostálgico.
Muitas pessoas adultas consomem produtos infantis com tranquilidade hoje em dia, eu mesma me incluo nisso, acredito que alguns dos maiores exemplos sejam Miraculous: As Aventuras de Ladybug (Miraculous: Tales of Ladybug & Cat Noir, 2015 -) e Bluey (2018 -). Ser feito para adultos, não era necessariamente o ponto, o que acontece é que adultos também tem expectativa alta para programas por mais infantis que sejam e tem muitos para comparar.
E os filmes, por mais falhos que sejam, foram tudo que a comunidade teve por anos e anos. Eles marcaram, ficaram no coração e existem momentos que são sim muito bons e foram guardados com carinho, era um legado fácil de superar, mas que ainda era muito querido e acabou gerando inevitáveis comparações quando as pessoas se viram quase indiferentes na frente da televisão.
Não precisa matar o autor, mas podíamos colocar ele para cochilar
Minha tendência é sim, culpar Rick Riordan, por mais estranho que pareça. Eu acho que é importante sim ele estar presente durante o processo, mas também acho que é importante deixar que a equipe da série possa criar sem se preocupar com aprovações dele, uma distância é importante e saudável.
Em seus comentários e lembranças sobre a produção da série, frequentemente ele comenta sobre detalhes que gostou acrescentando “não foi minha ideia”, “isso não veio de mim”, quase como quem diz “isso é tão bom que eu poderia ter criado” ou “minha nossa, uma boa ideia e não foi minha?” Eu entendo que ele ficou sentido com suas experiências em 2010 e que pode ter ficado uma imagem de que todas as pessoas do ramo são péssimas e acabou se surpreendendo com tanto carinho e dedicação assim como entendo que essa série é o bebezinho dele, mas assim como seus bebês da vida real, em algum momento esse vai precisar sair pela porta e o pai vai ter que confiar que vai ficar tudo bem.
Deixa as crianças serem crianças! Inclusive as que já passaram dos 20
Está bem claro que a Disney quer tornar PJO em um grande e duradouro produto. A empresa até já adquiriu os direitos das séries literárias que lhe dão sequência, Os Heróis do Olimpo e As Provações e Apolo, esse universo vai continuar nem que seja na marra, mas para isso, precisamos nos divertir! Queremos que Annabeth volte da Disneylândia fazendo aquela piada de que seguindo a árvore genealógica Percy é primo de Ariel, que o elenco do filme faça participações especiais e que a bobeira que aconteceu nos bastidores seja enfim legalizada, pois, acima de bons efeitos visuais e fidelidade ao material original, o que todo mundo quer é poder ver crianças sendo crianças enquanto batem em seres mitológicos.
Percy Jackson e os Olimpianos trás muito do que se esperava dela e até mais em alguns aspectos, mas se esquece da sua essência em diversos momentos, ao querer agradar todo mundo o que a leva a se perder um pouco no caminho que começa a traçar.
Mesmo a série não tendo me agradado por completo, eu espero simplesmente que a comunidade de fãs seja ouvida e a equipe saiba entender o que faltou para que as próximas temporadas possam ser cada vez melhores enquanto filtra o que é apenas a internet sendo insalubre.
A pergunta que não quer calar agora é: Será que a comunidade do Ciclo A Herança pode ter esperanças de nosso menino Eragon ressurgir?
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Bacharel em Cinema e Audiovisual, roteirista, escritora, animadora, otaku, potterhead e parte de muitos outros fandoms. Tem mais livros do que pode guardar e entre seus amigos é a louca das animações, da dublagem e da Turma da Mônica. Também produz conteúdo para o seu canal Milady Sara e para o Cultura da Ação TV.