VEJA MULHERES – 5 Filmes dirigidos por mulheres para ver em Junho

 

Você Nem Imagina

(The Half of It, 2020)

Direção: Alice Wu

Ellie Chu (Leah Lewis) é a típica aluna dedicada e deslocada que faz a lição de casa de seus colegas por dinheiro para contribuir com as contas em casa. Secretamente, ela possui uma paixão por Aster Flores (Alexxis Lemire), uma das garotas do grupo popular da escola. Quando Paul, um jogador de futebol, se aproxima de Ellie para pedir ajuda para escrever uma carta de amor para sua amada, ela entra em conflito. Longe de ser um filme centrado apenas num relacionamento amoroso, Você Nem Imagina fala sobre crescimento, descobertas e da dificuldade em se relacionar, em diferentes níveis e formas.


Uma Boa Menina

(Appropriate Behaivor, 2014)

Direção: Desiree Akhavan

Shirin (Desiree Akhavan) luta para se tornar uma boa garota persa, uma bissexual politicamente correta e uma jovem moradora do Brooklyn, mas falha miseravelmente na sua tentativa de alcançar o ideal para todas essas identidades. Não se tornar um clichê e continuar inteira pode tornar-se uma experiência solitária.


Lírios d’Água

(Naissance des Pieuvres, 2007)

Direção: Céline Sciamma

Subúrbio de Paris, durante o verão. Marie (Paulien Acquart), Anne (Louisse Blachère) e Floriane (Adele Haenel) são amigas e têm 15 anos. Elas praticam nado sincronizado e, enquanto convivem pelos corredores e vestiários da academia, começam a ter os primeiros sentimentos de desejo, amor e violência.


So Pretty

(2019)

Direção: Jessie Jeffrey Dunn Rovinelli

No ápice dos anos 80, enquanto questões sociais e raciais ainda começam a ser vagarosamente debatidas pela mídia, e a sociedade engatinha para uma resolução de determinados conflitos, quatro pessoas de diferentes gêneros e sexualidades sentem na pele o que é o peso da juventude nas ruas de Nova York. Baseado no livro alemão So Schön escrito por Ronald M. Schernikau, So Pretty traz uma nova experiência de adaptação para o cinema borrando as fronteiras entre ficção e realidade, entre personagens e atores.


Paris is Burning

(1990)

Direção: Jennie Livingston

Uma crônica sobre a cultura dos Ball Room – criada e movimentada por pessoas racializadas e LGBTQIA+ em Nova York, eram espaços para minorias raciais e sexuais. Para falar dessa cultura, o filme foca-se nas ambições e sonhos daqueles que deram a vida e construíram essa era. “Paris is Burning” é uma das principais inspirações de Ryan Murphy para sua série Pose (2018 -). Além do clima da série lembrar muito o do filme, Murphy usa alguns arcos das personagens reais de Livingston em suas personagens ficcionais, bem como alguns nomes das famosas casas/famílias responsáveis por fundar a cultura dos Ball room como conhecemos hoje. 


Veja aqui as listas dos outros meses da nossa série VEJA MULHERES