Melhores Séries de 2019

TATIANA FERREIRA

2019 foi o ano em que falei pra mim mesmo que, agora, só iria assistir as séries as quais eu realmente me importo. Então, fiz regras: 1. Não mais assistir séries por elogios da crítica, mas assisti Fleabag (2016 – 2019) depois do Globo de Ouro; 2. Não mais assistir por conta de atores favoritos, mas simplesmente adoro o Danny McBride demais; 3. Parar de assistir séries baseadas em quadrinhos que não dão em nada, mas Watchmen (2019 -) foi tão bom 4. Somente assistir séries de meus criadores favoritos, ainda bem que Genndy Tartakovsky e Nicolas Winding Refn decidiram fazer TV; 5. Assistir todo conteúdo relacionado com Star Trek. Com essas regras, serei uma boa seriadora e assistirei o mais fino do mais fino. Piadas à parte, esse ano, talvez, foi o ano mais sofrido da televisão. Séries fantásticas que serviram de modelo e inspiração para novos conteúdo chegando ao seu fim. Em resumo, foi Legion (2017 – 2019) passando o bastão pra Watchmen. Tivemos um número incrível de minisséries, todas com suas particularidades, tendo números diferentes de episódios, mas conseguindo sintetizar suas ideias políticas e sociais de maneira distinta, como foi o caso de Chernobyl (2019), Too Old to Die Young (2019) e Primal (2019). Até mesmo, meu querido Star Trek se reergueu e passou a trabalhar o seu olhar único sobre a humanidade, com diversidade e inclusão. E tivemos uma nova série do Danny McBride. E tudo isso fez 2019 ser um ano inesquecível pra TV.

ESTREANTES

Primal (Genndy Tartakovsky) – Adult Swim

The Righteous Gemstones (Danny McBride) – HBO

Chernobyl (Craig Mazin) – HBO

Watchmen (Damon Lindelof) – HBO

Too Old to Die Young (Ed Brubaker, Nicolas Winding Refn) – Amazon Prime Video

VETERANAS

Legion – 3ª Temporada (Noah Hawley) – FX

The Marvelous Mrs.Maisel – 3ª Temporada (Amy Sherman-Palladino) – Amazon Prime Video

Fleabag – 2ª Temporada (Phoebe Waller-Bridge) – Amazon Prime Video

GLOW – 3ª Temporada (Liz Flahive, Carly Mensch) – Netflix

Star Trek: Discovery – 2ª Temporada (Bryan Fuller, Alex Kurtzman) Netflix

GRENDA COSTA

Esse ano acho que assisti mais séries que filmes. Apesar das séries veteranas que mais gostei terem tido temporadas bem consistentes – um viva para Orange Is the New Black (2013 – 2019) que teve uma temporada final incrível e condizente com o que estava sendo construído durante todas as temporadas anteriores – me empolguei bem mais com as estreantes. Tanto por questões de roteiros bem construídos e bem filmados, como por questões de representatividade (na frente e por trás das câmeras). Conseguir se ver num filme/série sempre faz com que aquela obra te deixe mais balançada. Ava DuVarney acabou figurando em ambas as listas com sua mini-série When They See Us (2019) na de estreantes e mais uma vez Queen Sugar (20167 -) na de veteranas.

ESTREANTES

When They See Us (Ava DuVernay) – Netflix

Watchmen (Damon Lindelof) – HBO

Euphoria (Sam Levinson) – HBO

Sex Education (Laurie Nunn) – Netflix

Dead to Me (Liz Feldman) – Netflix

Menção Honrosa: The Society (Christopher Keyser) – Netflix

VETERANAS

Fleabag – 2ª Temporada (Phoebe Waller-Bridge) – Amazon Prime Video

Killing Eve – 2ª Temporada (Phoebe Waller-Bridge) – BBC

Queen Sugar – 4ª Temporada (Ava DuVernay) – OWN

Orange is the New Black – 7ª Temporada (Jenji Kohan) – Netflix

Easy – 3ª Temporada (Joe Swanberg) – Netflix

Menção Honrosa: GLOW – 3ª Temporada (Liz Flahive, Carly Mensch) – Netflix

THIAGO HENRIQUE SENA

2019 foi um ano difícil para mim, mas ao mesmo tempo foi muito recompensador voltar a acompanhar séries, sejam em live action ou animação. A experiência veio desde a segunda temporada de American Gods (2017 -), passando pela nova série inspirada nos livros do Neil Gaiman, Good Omens (2019). Chegando até a aclamada série de TV de Watchmen (2019 -) e o único material do universo de Star Wars que foi bom esse ano (né? Ascensão Skywalker). As sitcons também fizeram parte da minha vida com o maravilhoso Brooklyn Nine-Nine (2013 -) e todas as questões sociais ele trouxe consigo, é uma série para rir bastante, mas que também é capaz de arrancar umas lágrimas. Os animes também fizeram parte dessa retomada seja com séries já consagradas como One Piece (1999 -) e Boku no Hero Academia (2016 -), ou com novos trabalhos chegando como Dororo (2019 -) e The Promised Neverland (2019 -). O certo é que foi um ano de muitas experiências novas, algumas ruins e as boas estão aqui separadas.

ESTREANTES

Dororo (inspirado no mangá de Osamu Tezuka) – MAPPA

Yakusoku no Neverland (inspirado no mangá de Kaiu Shirai) – CloverWorks, T2studio, A-1 Pictures, White Fox

Good Omens (Neil Gaiman, Terry Pratchett) – Amazon Prime Video

The Mandalorian (Jon Favreau) – Disney+

Watchmen (Damon Lindelof) – HBO

VETERANAS

American Gods – 2ª Temporada (Bryan Fuller, Michael Green) – Amazon Prime Video

Brooklyn Nine-Nine – 6ª Temporada (Daniel J. Goor) – NBC

Boku no Hero Academia – 4ª Temporada (inspirado no mangá de Kohei Horikoshi) – MBS

One Piece – Arco da Ilha de Whole Cake (inspirado no mangá de Eiichiro Oda) – Toei Animation

One Punch Man – 2ª Temporada (inspirado no mangá de Yusuke Murata) – J.C. Staff

MH: O arco da Crises nas Infinitas Terras das séries da DC na CW

MYLLA FOX

2019 está chegando ao fim deixando um gosto bastante amargo na boca dos brasileiros. Ou deveria dizer, ácido? Tal qual o gosto de uma laranja, por exemplo… Foi um ano difícil, de muitas decepções. A série Política Brasileira, famosa por suas reviravoltas, acabou se mostrando de muito mal gosto nessa última temporada e aparentemente teremos que esperar pela próxima para ter alguns mistérios, como “Onde está o Queiroz?” e “Quem matou Marielle?” finalmente respondidos. E é realmente inacreditável como, mesmo com personagens inverossímeis, situações que beiram o surreal, texto pobre e desastres atrás de desastres, ainda há uma verdadeira legião de fãs determinada a defender esse verdadeiro show de horrores que estamos vivendo.

Brincadeiras à parte, a cultura pop também teve seus altos e baixos, foi, de fato, o ano do desastroso fim de Game of Thrones (2011 – 2019) e do desfecho acovardado e sem graça nenhuma de Star Wars, mas também se fecharam ciclos muito bem nesta década com Endgame no cinema e Stranger Things 3 nas telinhas de streaming, ao mesmo tempo que nesse segunda semestre a HBO, com sua grade mais livre, resolveu nos presentear com títulos realmente impressionantes, Years and Years (2019) mesmo foi tão impressionante que a minha ansiedade nem me permitiu terminar a série, quem sabe daqui a alguns anos com o apoio da terapia eu consiga tentar de novo. De qualquer forma, foi um bom ano para as séries que eu resolvi e consegui parar para ver e terminar.

ESTREIAS

Euphoria (Sam Levinson) – HBO

The Mandalorian (Jon Favreau) – Disney+

Watchmen (Damon Lindelof) – HBO

His Dark Materials (Philip Pullman, Jack Thorne) – HBO

Sex Education (Laurie Nunn) – Netflix

Menção Honrosa: Beastars (inspirado no mangá de Paru Itagaki) – Orange

VETERANAS

Fleabag – 2ª Temporada (Phoebe Waller-Bridge) – Amazon Prime Video

Stranger Things – 3ª Temporada (Matt Duffer, Ross Duffer) – Netflix

BoJack Horseman – 6ª Temporada (Raphael Bob-Waksberg) – Netflix

Mr. Robot – 4ª Temporada (Sam Esmail) – FX

This is Us – 4ª Temporada (Dan Fogelman) – NBC

JOTAPÊ BERNARDES

Foi um ano interessante para séries e minisséries, com o começo da “guerra de streaming” era praticamente uma série estreando por semana, muitos gêneros, muita coisa para assistir e nesse período é preciso fazer escolhas difíceis e filtrar escolhendo aquelas mais interessantes para satisfazer seu desejo de sériemaníaco. Entre veteranas e novatas, tivemos vários finais de saga satisfatórias, como Legion (2017 – 2019) e A Series of Unfortunate Events (2017 – 2019), outras controversas, como Game of Thrones (2011 – 2019) e algumas que surgiram mostrando uma genialidade tremenda, como Watchmen (2019 -) e The Boys (2019 -). Teve séries para todos os gostos, mas aquelas que me conquistaram tiveram peso dramático muito grande (Chernobyl, When They See Us), ou me fizeram viajar por vários mundos fantásticos e esquisitos (The Expanse, Doom Patrol), mas o importante é que as novas séries que fazem pensar e refletir foram as que predominaram na minha lista (Unbelievable, The Handmaid’s Tale).

ESTREANTES

When They See Us (Ava DuVernay) – Netflix

Watchmen (Damon Lindelof) – HBO

Chernobyl (Craig Mazin) – HBO

Unbelievable (Susannah Grant, Michael Chabon, Ayelet Waldman) – Netflix

Deadly Class (Miles Orion Feldsott, Rick Remender) – SyFy

VETERANAS

Dark – 2ª Temporada (Baran bo Odar, Jantje Friese) – Netflix

The Crown – 3ª Temporada (Peter Morgan) – Netflix

The Expanse – 4ª Temporada (Mark Fergus, Hawk Ostby) – Amazon Prime Video

Stranger Things – 3ª Temporada (Matt Duffer, Ross Duffer) – Netflix

Game of Thrones – 8ª Temporada (David Benioff, D.B. Weiss) – HBO

ELVIO FRANKLIN

Todo ano eu prometo a mim mesmo que vou tentar colocar em dia minhas séries atrasadas e deixar de ver um pouco séries novas, mas 2019 veio decidido a me fazer quebrar essa promessa, e acabou que este ano vi mais séries estreantes do que continuei novas temporadas de veteranas. Mas isso foi muito bom, porque muita coisa boa surgiu. O acirramento da disputa entre os streamings se mostrou benéfica, de certa forma, e muita coisa de qualidade apareceu, seja na Netflix, como a minissérie When They See Us (2019), seja na Amazon Prime Video, com a bonitinha Modern Love (2019 -), além da estreante Disney+ que, mesmo não tendo estreado aqui pelo Brasil ainda, já chegou com os dois pés na porta com The Mandalorian (2019 -) reconfortando os corações dos fãs de Star Wars após a grande decepção do ano que foi A Ascensão Skywalker. Mas a HBO não ficou de fora da disputa e, mesmo com o fiasco da aguardada última temporada de Game of Thrones (2011 – 2019), compensou com uma sequência incrível de séries, quase tomando completamente de conta da minha lista de estreantes preferidas. Enquanto isso as veteranas me trouxeram três grandes despedidas de séries que eu amo: Fleabag (2016 – 2019), Broad City (2014 – 2019) e Mr. Robot (2015 – 2019), e novamente a HBO me surpreendendo com duas segundas temporadas que eu não achei que fosse gostar tanto. Foi um ano excelente pra séries afinal de contas.