VEJA MULHERES | 5 Filmes dirigidos por mulheres para ver em setembro

O Diário de Bidget Jones

(Bridget Jones’s Diary, 2001)

Direção: Sharon Maguire

Bridget Jones (Renée Zellweger) é uma mulher de 32 anos que, em pleno Ano Novo, decide que já está mais do que na hora de tomar o controle de sua própria vida e começar a escrever um diário. Com isso, Bridget começa a escrever o mais provocativo, erótico e histérico livro que já esteve na cabeceira de sua cama, onde ela irá colocar também suas opiniões sobre os mais diversos assuntos de sua nova vida.

Apesar de ser baseado em Orgulho e Preconceito, o filme perdeu bastante da independência de sua protagonista. A personagem de Jane Austen não tem como objetivo de vida encontrar a felicidade em um relacionamento romântico, como é o caso de Bridget. Ainda assim, é um clássico das comédias românticas e é um bom filme pra fazer um domingo à tarde feliz. 


Vestida Para Casar

(27 Dresses, 2008)

Direção: Anne Fletcher

Jane (Katherine Heigl) é uma madrinha de casamento quase profissional. Ela sempre coloca a necessidade dos amigos em primeiro lugar, e acaba sendo a pessoa que todos procuram na hora de planejar um matrimônio. Mas quando sua irmã mais nova, Tess (Malin Akerman), conquista o homem que Jane secretamente ama, ela passa a questionar o seu papel de boazinha e generosa.

Se você ainda não viu a Katherine Heigl fazendo faxina de madrugada pra aliviar o estresse, você tá perdendo muito. 


Todas as canções de amor

(2018)

Direção: Joana Mariani

Chico (Bruno Gagliasso) e Ana (Marina Ruy Barbosa) se mudam para um novo apartamento em São Paulo. Enquanto arrumam as coisas, ela acha um fita K7 e decide escutar. Trata-se de uma mixtape que Clarisse (Luiza Mariani) fez 20 anos antes para seu marido, Daniel (Julio Andrade). Os dois casais, apesar de distanciados pelo tempo, têm muito em comum.

O plot desse filme me lembra muito A Casa do Lago (The Lake House, 2006), outro filme do qual eu gosto muito. É raro vermos filme desse gênero aqui no Brasil, ainda mais dirigido por uma mulher. A trilha sonora é linda e conta com Gilberto Gil, Cazuza, Rita Lee e ainda Iza, Liniker, Nina Maia e Maria Gadu cantando uma versão de “I Will Survive” 


Alguém Especial

(Someone Great, 2019)

Direção: Jennifer Kaytin Robinson

Depois de passar por um término devastador, a jornalista musical Jenny (Gina Rodriguez) resolve fazer uma longa viagem por Nova York com suas melhores amigas. Pretendendo fazer desta uma noite inesquecível, elas acabam aprendendo muito mais do que imaginavam e vivem alguns dos momentos mais importantes de suas vidas.

Uma comédia romântica sem misoginia, acredita? Cada uma das protagonistas tem algum drama que tem a ver com um relacionamento amoroso, mas suas vidas não se resumem a isso. Elas têm outros objetivos que não só ter um relacionamento. Além disso, a amizade entre as três é um dos dramas centrais da história.   

Bônus: temos um casal principal formado por uma mulher latina e um homem negro. Além disso, uma das protagonistas, Erin (DeWanda Wise), é lésbica. 


Parceiras Eternas

(Life Partners, 2015)

Direção: Susanna Fogel

Paige (Gillian Jacobs) e Sasha (Leighton Meester) são duas amigas inseparáveis há décadas. Mas a amizade das duas é abalada pelo ciúme e a inveja, quando Paige começa a namorar um médico (Adam Brody) e passa a ter um relacionamento estável e duradouro, enquanto Sasha, sai com diversas garotas imaturas. Para piorar, a carreira profissional de Sasha não anda nada bem, enquanto a sua melhor amiga vive um ótimo momento no trabalho.

Mais uma comédia romântica centrada na amizade entre duas mulheres porque eu adoro.