Uma grande celebração da vida e da morte embalada por belas canções, Viva – A vida é uma festa (Coco, 2017) é dirigido por Lee Unkrich (Toy Story 3, 2010) com o auxílio do estreante Adrian Molina e trilha sonora de Michael Giacchino (Os Incríveis, Divertidamente). Um filme de universo e personagens apaixonantes como já é o costume Pixar somado à qualidade e ao gostinho Disney de narrativa e músicas entrelaçadas à trama.
Miguel é um menino de 12 anos apaixonado por música que sonha em ser um cantor famoso assim como seu ídolo, Ernesto de la Cruz, o único problema é que o menino vem de uma família que renega completamente a arte de ser músico e o proíbe de perseguir o seu sonho. Determinado a virar o jogo, Miguel vai arriscar tudo pelo direito de cantar, aprendendo valiosas lições durante sua jornada.
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Apesar de tudo isso, pode-se dizer que o filme não se destaca tanto em se tratando de inventividade e inovação ou que seu roteiro se arrisque muito, sendo um tanto quanto previsível, mesmo em suas reviravoltas. Mas, nada disso consegue realmente tirar o brilho dessa comovente fiesta. Emocionante na medida certa e tecnicamente competente o filme tem tudo o que se pode esperar destas gigantes da animação, músicas marcantes e cheias de personalidade – com destaque para “Lembre de Mim” que fica na sua cabeça por um bom tempo – personagens carismáticos, um visual fenomenal e de ensinamentos profundos sem deixar de ser uma narrativa divertida.
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Roteirista e podcaster bacharel em Cinema e Audiovisual. Fica feliz ouvindo música triste. Se emociona quando fala de The Last of Us e enlouquece quando o assunto é Harry Potter ou Adventure Time. Apreciador dos bons clássicos da Sessão da Tarde e do Cinema em Casa. Um Goonie genuíno.