Em 2018, eu retomei uma paixão que tinha quando era criança/adolescente: a leitura de mangás. Em uma breve reflexão da minha vida, a cultura japonesa, representada pelos animes e mangás, esteve sempre presente, seja pela influência da extinta Rede Manchete ou pela revista Herói. A retomada pela leitura dos quadrinhos ocidentais se deu, a princípio, por acompanhar dois canais no YouTube que tratam sobre o tema:
Pipoca e Nanquim (que virou editora) e
Comix Zone. Portanto, 2018 foi um ano de atualizações de mangás antigos e leituras de obras novas. E muita coisa boa saiu no ano que passou. Teve
Tezuka e Taniguchi; Junji Ito e Oshimi; Shigero Mizuki e Inio Asano. São mangás com discurso anti militarista que vão desde uma reflexão histórica contra a guerra (principalmente a Segunda Guerra Mundial) até histórias que tratam do íntimo do ser humano, sua relação com o espaço e sua própria espécie, nesse meio temos mangás de horror, ficção científica e fantasia que buscam trazer um pouco desses elementos também. Foi um ano bom para retomar os mangás e perceber a variedade do mercado brasileiro e como o futuro, pelo menos para os mangás no Brasil, é promissor.
P.S: A lista está por ordem alfabética das editoras e das obras, a ordem não reflete um caráter de melhor para pior, todos são bons e depende do seu gosto pessoal. A lista contempla também apenas mangás lançado no ano de 2018, portanto publicações dos anos anteriores que continuam não entraram na lista.
DEVIR
Nonnonba (Nonnonbaa to Ore) de Shigero Mizuki
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JBC
Boa Noite Punpun (Oyasumi Punpun) de Inio Asano*
Erased (Boku Dake ga Inai Machi) de Kei Sanbe*
The Lost Canvas de Shiori Teshirogi
*Mangás lançados e vendidos na CCXP 2018, mas sem venda para o resto do Brasil em 2018
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PIPOCA & NANQUIM
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VENETA
Atual Vice-presidente da Aceccine e sócio da Abraccine. Mestrando em Comunicação. Bacharel em Cinema e formado em Letras Apaixonado por cinema, literatura, histórias em quadrinhos, doramas e animes. Ama os filmes do Bruce Lee, do Martin Scorsese e do Sergio Leone e gosta de cinema latino-americano e asiático. Escreve sobre jogos, cinema, quadrinhos e animes. Considera The Last of Us e Ocarina of Time os melhores jogos já feitos e acredita que a vida seria muito melhor ao som de uma trilha musical de Ennio Morricone ou de Nobuo Uematsu.