Três anos atrás, em um fatídico 2013, eu me encontrava aflito. Por algum motivo que até hoje desconheço, algumas pessoas decidiram que minha humilde opinião sobre Django Livre (Django Unchained, Tarantino, 2012) valia de alguma coisa. Não sabia como lidar com o fato de ter que usar os mesmo argumentos, apontar os mesmos deslizes e os mesmos méritos, enfim, dar a mesma opinião sempre que encontrava uma pessoa diferente, ao mesmo tempo em que me encantava as interessantes conversas que dali saiam, gostava de ouvir a opinião das pessoas e como inevitavelmente elas podiam concordar ou discordar de mim em muitos pontos. Tive então a brilhante ideia de criar um blog e lá escrever minha opinião sobre o filme e sobre outros filmes que viria a assistir, assim as pessoas poderiam ler o que eu achava e dar respostas pelos comentários sem que eu tenha que repetir todas as vezes. A ideia era trocar ideias sobre qualquer coisa, quase como se estivesse conversando com amigos na mesa de um bar, conversas despretensiosas, sem muito rigor, dando palpites, criando teorias absurdas, no final das contas só mais uma boa conversa como várias que eu já tinha tido e como felizmente ainda permaneço tendo hoje em dia. Nasceu daí a ideia para o nome do blog, “Só Mais Uma Coisa“, como quem diz “ainda tenho mais sobre isso pra falar”, e nossa, como funcionou bem, era exatamente isso que eu queria.
Cineasta e Historiador. Membro da ACECCINE (Associação Cearense de Críticos de Cinema). É viciado em listas, roer as unhas e em assistir mais filmes e séries do que parece ser possível. Tem mais projetos do que tem tempo para concretizá-los. Não curte filmes de dança, mas ama Dirty Dancing. Apaixonado por faroestes, filmes de gângster e distopias.