R.I.P.D. – Agentes do Além

O que esperar depois da morte?
Muitos podem dizer; o Céu, o Inferno, ou mesmo, o Juízo Final! Bem, além disso, que tal uma força policial destinada a capturar seres que fogem justamente do “Julgamento”?! Essa é a proposta do filme, “R.I.P.D.- Agentes do Além”, dirigido por Robert Schwentke e baseado em uma minissérie de quatro edições publicada brevemente pela Dark Horse Comics entre outubro de 2000 e janeiro de 2001, nos EUA.
O filme, que estreará no Brasil dia 27 de setembro, tem um bom enredo e uma sequencia lógica de fácil entendimento, além de misturar sequencias de comédia e ação ao longo de toda a película, o velho “feijão com arroz”. As cenas cômicas ficam boas quando nos deparamos com a ideia dos agentes da RIPD formarem parceiros, com o objetivo de “patrulhar” as ruas de Boston, umas das divisões do RIPD. Porém, essas parcerias podem ser feitas com quaisquer pessoas e isso inclui qualquer pessoa de qualquer época!!! Dentro dessa proposta encontramos a dupla formada por Jeff Bridges, Roy Pulsipher, (um cowboy do século XIX) e Ryan Reynolds, Nick Walker, (o do time da gente) um policial corrupto com a consciência dos tempos modernos.
A história se desenrola entre o conflito pessoal de Nick Walker, que não aceita sua condição de morto e o fato de não poder contar a verdade a sua esposa; e sua missão de salvar o mundo do Apocalipse com a ajuda de seu parceiro Roy Pulsipher. Não querendo dar spoiler sobre o clímax do filme, mas para quem assistiu e se lembra do Dragon Ball Z vai encontrar certa semelhança. Um ponto negativo que pude observar, foi a baixa qualidade dos efeitos técnicos, as cenas que exigem computação gráfica ficaram muito “na cara”.
Concluindo, eu gostei do filme, porém faço uma sugestão de que você assista em casa, não compensa gastar dinheiro indo ao cinema para vê-lo, ainda mais com esses preços, exorbitantes, de Fortaleza.
Por Thiago Monte